Na TV, Reinaldo diz que caos provocado por chuva prova mau planejamento de obras

No programa eleitoral desta segunda-feira (24), o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), candidato a prefeito de Campo Grande, se defendeu de críticas e reforçou que o mau planejamento das obras na Capital desperdiça dinheiro e prejudica a população. “Disseram que estávamos fazendo críticas à cidade, isso não é verdade, temos orgulho de Campo Grande e […]

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No programa eleitoral desta segunda-feira (24), o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), candidato a prefeito de Campo Grande, se defendeu de críticas e reforçou que o mau planejamento das obras na Capital desperdiça dinheiro e prejudica a população.

“Disseram que estávamos fazendo críticas à cidade, isso não é verdade, temos orgulho de Campo Grande e queremos o melhor para os campo-grandenses, nós criticamos sim os responsáveis por tudo isso”, disse em resposta às acusações de estar falando mal de Campo Grande. “O que ocorre é desperdício de dinheiro público com obras frágeis que precisam ser refeitas”, emendou.

Segundo o candidato do PSDB, “contra fatos não há argumentos”. “Bastou a primeira chuva de primavera e a verdade veio à tona, mais uma vez a cidade virou um caos, a imprensa confirmou, 11 bairros sofreram com alagamento, centenas de moradores viveram momentos dramáticos, ruas viraram rios, a água invadiu casas, mas uma vez os moradores pagaram os prejuízos”, disse Reinaldo, fazendo menção à chuva de sexta-feira (21).

Como exemplo do caos, o tucano citou problemas nos bairros Parque dos Laranjais, Taquaral Bosque e Nova Lima. “Mesmo conhecendo o problema estrutural de drenagem da cidade e a impermeabilidade de grandes áreas asfaltadas sem cuidados técnicos, a administração não resolve a situação e quem perde com isso é o campo-grandense”, lamentou. “No Nova Lima, o buraco na Rua Marques de Herval mais uma vez desabou, mais uma vez obra mal feita e desperdício de dinheiro”, completou.

Reinaldo ainda criticou o alto custo das obras antienchentes e elencou investimentos que poderiam ser feitos com o recurso. “No ano passado, a administração anunciou que investiu R$ 212 milhões em obras antienchentes e que ainda investiria R$ 423 milhões, ou seja, R$ 625 milhões. Se houve um planejamento melhor, com R$ 625 milhões daria para ampliar e construir 10 Ceinfs, construir um hospital municipal e sobraria dinheiro para asfaltar as ruas de boa parte das 65 mil casas que ainda estão na poeira”, frisou.

Para finalizar, o tucano apresentou propostas para resolver os problemas causados pela chuva. A promessa é tratar com maior rigor da fiscalização de obras, dar transparência na aplicação pública do dinheiro, readequar redes de drenagem existentes, oferecer descontos no IPTU para moradores com sistema de captação de chuva e usar de parques urbanos para captação de chuvas “e acima de tudo seriedade na administração de Campo Grande”.

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