Prefeito ouviu reclamações em bairros que passou; ele disse que tem dinheiro em caixa para investir em obras de reparação de danos
Na manhã desta terça-feira o prefeito Nelson Trad Filho visitou a obra de drenagem na Avenida Duque de Caxias e recebeu reclamações de moradores do bairro Santo Antonio, comunidade que sofre com as chuvas dos últimos dias na capital.
Segundo o morador próximo as obras, José Carlos, as águas descem da Avenida Julio de Castilho, passam pelo presidente Getúlio Vargas e outras ruas ao redor da drenagem e ampliação da avenida e caem no terreno de sua casa. “Se chover hoje não sei o que irá acontecer, vai virar um caos novamente” diz, o morador.
O prefeito caminhou com os moradores até o local da obra, mostrou os tubos de drenagem e explicou que a construção da drenagem será interligada no córrego lagoa e, segundo ele, metade dos problemas dos moradores será resolvida. Já a outra metade dos problemas, disse o prefeito, será resolvida com as obras de drenagem da Avenida Julio de Castilho.
Ainda segundo o prefeito nem uma família está desabrigada em Campo Grande, porém as chuvas acabam causando transtornos a pessoas.
“A prefeitura não pode deixar bairros sofrerem com as chuvas alagando a casa das pessoas, temos de minimizar esses problemas, as pessoas se revoltam, ficam chateadas, perdem seus eletros-domésticos, utensílios, a tranquilidade e estamos correndo atrás desses problemas. Fizemos uma obra de infraestrutura que é um beneficio pra cidade e, em cima dela veio os problemas que nós estamos sentido agora em função até de um problema atípico que é o número de chuva todos os dias. Chamei os técnicos da prefeitura e eles me explicaram que a hora que essa drenagem estiver ligada na drenagem da lagoa, ai nós vamos ter resolvido esse problema”, disse o prefeito. Sobre a operação tapa-buracos a ordem é trabalhar direto.
Já na questão da área rural, Nelsinho disse que tem informações indicando que a drenagem de produção está prejudicada e vai promover uma força-tarefa nas estradas vicinais e que em comparação com problemas de outras cidades brasileiras, “são apenas chateações e danos materiais”.
“Não tiramos a vida de ninguém. Tem muita coisa pior acontecendo por ai não adianta ficar chorando o leite derramado, vamos arregaçar as mangas, trabalhar e dar resposta a população, ninguém mandou querer ser prefeito, tem que arcar com as conseqüências”, disse o prefeito.
