Novo prefeito terá a missão de livrar Dourados do buraco da rua e da corrupção

A poucas horas da votação cidade não vive clima de eleição; “acordão”pode ter frustrado população

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A poucas horas da votação cidade não vive clima de eleição; “acordão”pode ter frustrado população

Neste domingo 139.644 eleitores douradenses vão às urnas com a missão de escolher o novo prefeito para um mandato de apenas um ano de dez meses.

O primeiro é tirar a cidade do buraco da corrupção deixado pelo ex-prefeito Ari Artuzi que comandou um grande esquema de corrupção que culminou com a sua prisão, a do vice-prefeito e de nove vereadores além de empresários, secretários municipais e servidores públicos.

O segundo é tirar Dourados literalmente dos buracos que tomam conta de praticamente todas as ruas. Com chuvas que passaram dos cem milímetros nos últimos dias a situação da malha asfáltica ficou ainda pior e o transito praticamente impossível.

Disputam a eleição o ex-vice-governador Murilo Zauith (DEM) pela coligação União Por Dourados composta com quinze partidos incluindo o PT; o sindicalista Geraldo Sales (PSDC), o professor Genival Valeretto (PMN) e micro-empresário José Araújo (PSOL).

Estes recursos já estão à disposição da Prefeitura de Dourados e faz parte dos R$ 10 milhões que haviam sido disponibilizados pelo Governo do Estado ainda na administração de Ari Artuzi.

O empresário Romem Barleta, membro do Observatório Ambiental de Dourados destacou a necessidade de uma força-tarefa para recuperar as ruas da cidade. “A Prefeitura deve ter uma usina própria para a produção do asfalto para o recapeamento das ruas”, defende Barleta ao criticar a forma como são contratadas empresas terceirizadas para realizar os serviços.<

A opinião do empresário é a mesma do sindicato Ronaldo Ferreira, coordenador do Comitê Regional de Defesa Popular. Para Ronaldo “muito dinheiro vai para o ralo com a contratação de empresas de forma fraudulenta”.

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