Estudante de pedagogia da Estadual de (UEMG) foi expulsa da sala de aula, pois precisou levar a filha de 6 meses para a faculdade. A justificou alegando que “pessoas não matriculadas não podem ficar em sala de aula”.

A aluna disse que, geralmente, o marido fica com a bebê, mas ele precisou trabalhar até mais tarde naquele dia, então, ela levou a filha para a aula, já que não encontrou ninguém que ficasse com a menina em cima da hora.

“Já ocorreram outros imprevistos, precisei levar ela comigo e fui super acolhida na faculdade. Então, a meu ver, não tinha nenhum impedimento para levá-la comigo”, conta a jovem.

Ela foi repreendida pela professora na frente dos colegas, que não aceitaram a decisão. Assim, os alunos da sala resolveram apoiar a menina e combinaram de sair da sala para ninguém assistir à aula da professora.

O caso ganhou repercussão e outros alunos da faculdade se uniram à estudante e fizeram manifestação pelo direito de educação das mães matriculadas na instituição. Mulheres protestaram com cartazes e entoaram: “Ah, não vou parar. Eu tenho filho, mas eu quero estudar!”.

Diante da repercussão negativa, a professora pediu desculpas à estudante em sala de aula, apesar de reiterar que a criança não poderia ocupar espaços da faculdade.