Ciro pede paz e fim da violência política após morte em Mato Grosso; senador cobra apuração

Presidenciável afirma que morte em meio a violência política é resultado de ‘guerra fraticida’

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Ciro Gomes condena violência política
Ciro Gomes condena violência política. (Foto: Marcelo Camargo/Fotos Públicas)

O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, lamentou a morte de um eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na quarta-feira (7). Para Ciro, a morte é consequência de uma “guerra fratricida, semeada por uma polarização irracional”.

“Mais uma vítima da guerra fratricida, semeada por uma polarização irracional e odienta que pode inundar de sangue o nosso solo”, declarou o candidato, em publicação no Twitter nesta sexta-feira (9).

“Abaixo a violência política. O Brasil quer paz”, concluiu o pedetista.

O crime ocorreu no Dia da Independência após uma longa discussão em Confresa (MT).

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro, Rafael Silva de Oliveira, 22 anos, atacou Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, com golpes de faca e ainda tentou decapitar a vítima.

Benedito teria desferido um soco em Rafael, que teria agarrado uma faca e partido para cima da vítima, golpeada ao menos 15 vezes.

A prisão de Oliveira nesta sexta-feira foi em flagrante e convertida em preventiva por decisão judicial.

Ele responderá por homicídio duplamente qualificado –por motivo torpe e cruel. O caso é tratado pela polícia local como crime por motivação política.

Líder do PT no Senado cobra apuração de caso de violência política

O líder do PT no Senado, Paulo Rocha, cobrou nesta sexta-feira a apuração do assassinato do petista Benedito Cardoso dos Santos. Segundo a Polícia Civil, ambos trabalhavam juntos no corte de lenha em uma chácara em Agrovila, zona rural do Estado.

“A diferença ideológica não pode chegar a esse cúmulo. Cobramos apuração imediata após a morte de Benedito em mais um episódio de intolerância”, publicou Rocha no Twitter.

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