Discussão sobre política termina em morte no Mato Grosso

Envolvidos estavam há horas em discussão sobre política; autor foi socado no rosto e, em resposta, esfaqueou eleitor de Lula

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Envolvidos estavam há horas em discussão sobre política; autor foi socado no rosto e, em resposta, esfaqueou eleitor de Lula
Delegacia de Confresa investiga crime motivado por discussão sobre política. (Foto: PMMT/Divulgação)

Discussão sobre política terminou com a morte de Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, na quarta-feira (7), na cidade de Confresa (MT), a cerca de 1.000 km de Cuiabá. O caso é tratado como crime por motivação política pela polícia do Estado.

O delegado Igor Rafael Ferreira de Oliveira, da Delegacia Civil de Confresa, confirmou ao Estadão por telefone que o crime teve “motivação por um debate político”.

O defensor do presidente Jair Bolsonaro, Rafael Silva de Oliveira, 22 anos, matou a vítima, Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, com golpes de faca e tentou decapitá-lo com um machado em seguida.

“A motivação do crime foi um debate político que envolvia os dois candidatos (Bolsonaro e Lula)”, disse. “Não posso afirmar se foi intolerância política, porque o que disponho até agora foi baseado na narrativa do criminoso. Só as investigações podem confirmar”.

O suspeito foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva. Ele responderá por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e cruel.

Briga em discussão sobre política envolveu soco e esfaqueamento

Benedito Cardoso dos Santos deu um soco no queixo de Rafael Silva de Oliveira devido a opiniões políticas. Eles discutiam havia horas sobre esse assunto. Em resposta, Oliveira puxou uma faca e atingiu Benedito nos olhos, na testa e no pescoço. Em seguida, decapitou a vítima com um machado.

Oliveira foi preso após procurar atendimento médico nos arredores do local do crime. Ele estava com um corte na mão. A equipe do hospital acionou a polícia. O suspeito confessou ter matado Benedito por motivação política.

Divergência política causou morte no Paraná

Em 10 de julho deste ano, um guarda municipal de Foz do Iguaçu foi assassinado em sua festa de aniversário por um apoiador do presidente Bolsonaro. Marcelo Arruda era tesoureiro do PT na cidade, e teve sua festa interrompida duas vezes por Jorge José da Rocha Guaranho. A decoração da celebração era inspirada em Lula e no PT.

Na semana passada, um policial militar de folga atirou na perna de um fiel durante um culto da Congregação Cristã no Brasil em Goiânia, também por motivação política.

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