O presidente (PL) disse nesta quinta-feira (28) que bancos aderiram ao manifesto de empresários e integrantes da sociedade civil em defesa do Estado Democrático de Direito, porque o governo deu uma “paulada” neles com o Pix.

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) voltou a comentar a Carta em Defesa do Estado Democrático de Direito de professores, alunos, ex-alunos e ativistas da de Direito da USP. O documento, assinado por 160 mil pessoas, sugere que a população fique alerta à defesa da democracia e ao respeito ao resultado das eleições.

Em conversa com apoiadores, o chefe do Executivo voltou a alegar que banqueiros patrocinaram a carta e que estariam insatisfeitos com o governo por conta da inexistência de taxação do pix.

“Você pode ver, esse negócio de carta aos brasileiros, à democracia, os banqueiros estão patrocinando. É o Pix que eu dei paulada neles, os bancos digitais que nós facilitamos”, disse o presidente a apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada.

“Estamos acabando com o monopólio dos bancos. Eles estão perdendo poder. Carta pela democracia… Qual ameaça que eu estou oferecendo para a democracia?”, completou.

O chefe do Executivo disse ainda que, à época da criação do Pix, um interlocutor chegou a defender imposto sobre a nova ferramenta de transferência. “Eu falei: não, não tem taxação” disse.

Entenda

A carta em defesa da democracia, lançada pela Faculdade de Direito da de (USP), está mobilizando a sociedade civil. Inicialmente, o texto tinha três mil assinaturas, entre empresários, juristas, economistas e personalidades e, em apenas 24 horas, saltou para mais de 100 mil.

O documento é uma reação aos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral brasileiro pelo qual ele foi eleito nas últimas três décadas, sem contestações e está aberto para o recebimento de novas assinaturas no site da tradicional faculdade paulista.