Sem voto impresso, Lula ganha eleição em 2022 “pela fraude”, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (15) que, sem o voto impresso nas próximas eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai ganhar “pela fraude”. A declaração ocorre após a publicação de pesquisas eleitorais que apontam uma vitória de Lula no caso de uma disputa com Bolsonaro no segundo turno. Bolsonaro participou […]

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (15) que, sem o voto impresso nas próximas eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai ganhar “pela fraude”. A declaração ocorre após a publicação de pesquisas eleitorais que apontam uma vitória de Lula no caso de uma disputa com Bolsonaro no segundo turno.

Bolsonaro participou de evento de apoiadores em Brasília em que fez ataques ao petista, que chamou de “canalha” e “bandido de nove dedos”. Além disso, insinuou que há um conluio entre Lula e o Supremo Tribunal Federal (STF) para o petista ganhar as eleições presidenciais do ano que vem.

“Queremos eleições em 2022 onde (sic) o voto possa ser auditado. Se tiraram da cadeia o maior canalha da história do Brasil, se para esse canalha foi dado o direito de concorrer, o que me parece é que se não tivermos o voto auditável, esse canalha, pela fraude, ganha as eleições do ano que vem. Não podemos admitir um sistema eleitoral que é passível de fraude”, afirmou Bolsonaro.

O presidente estava em um palco acompanhado dos ministros Tarcísio Gomes Freitas (Infraestrutura), Gilson Machado (Turismo), Tereza Cristina (Agricultura e Pecuária), Walter Braga Netto (Defesa), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) e Ricardo Salles (Meio Ambiente). O ato é organizado por produtores rurais e caminhoneiros. O presidente chegou de cavalo à Esplanada.

Pela terceira vez em apenas dois dias Bolsonaro fala sobre Lula virar seu sucessor no Planalto. Pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na última quarta-feira, mostra que o petista lidera a disputa presidencial com 41% das intenções de voto, contra 23% de Bolsonaro. O ex-presidente da República voltou a ficar elegível depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) anular as condenações que lhe haviam sido impostas pela Operação Lava Jato.

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