Mulheres são mais afetadas na pandemia do coronavírus, aponta organização

Nesta quarta-feira (3), a Opas afirmou que mulheres são desproporcionalmente afetadas pelos danos do coronavírus.

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Nesta quarta-feira (3), a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) afirmou que mulheres são desproporcionalmente afetadas pelos danos do coronavírus. A afirmação foi feita pela diretora da Organização, Carissa Etienne.

A diretora alertou que os efeitos sociais, econômicos e de saúde da Covid-19 afetam muito mais mulheres. Assim, ela pediu que entidades do mundo todo passem aprestar atenção aos impactos que a pandemia causa no gênero.

Carissa disse que para superar a situação, os países devem reconhecer a diferença de intensidade que os efeitos possuem no público feminino. Então, devem garantir que mulheres e meninas consigam acesso aos serviços de saúde necessários, principalmente em tempos pandêmicos. “Isso inclui linhas diretas de violência de gênero e serviços de saúde sexual e reprodutiva, que são serviços essenciais”, explicou.

Ela destacou que homens foram listados como mais suscetíveis ao coronavírus no início da pandemia. Entretanto, mostra que maior parte dos trabalhadores de linha de frente, por exemplo, são mulheres. “As mulheres, que representam 70% dos profissionais de saúde do mundo, enfrentaram um enorme risco pessoal para cuidar de pacientes com COVID-19, mesmo quando tinham pouco equipamento de proteção à sua disposição”, pontuou Carissa.

Além doença, Carissa lembrou que mulheres foram atingidas de formas psicológicas com a mudança das rotinas de uma forma muito mais intensa que os homens. “Muitas mulheres foram forçadas a deixar seus empregos para cuidar de suas famílias durante esta pandemia, afetando sua renda e seu bem-estar”, destacou.

Por fim, a diretora da Opas acredita que a priorização de profissionais de saúde pode salvar as vidas das mulheres do mundo todo. “Os países devem priorizar essas doses iniciais para nossos idosos e nossos profissionais de saúde – muitos dos quais são mulheres’.

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