Luciano Bonilha é o 2º réu a depor sobre tragédia na Boate Kiss
‘Se for pra tirar a dor dos pais, me condenem’, diz réu pelo incêndio na boate Kiss
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Após o depoimento do primeiro sócio da boate kiss, Luciano Bonilha Leão foi o segundo réu pelo incêndio que aconteceu na cidade de Santa Maria em 2013. Luciano era produtor da banda e foi o responsável por acionar o objeto.
Em seu depoimento, Luciano conta que a banda da qual fazia parte, já havia feito ao menos nove shows com artefatos pirotécnicos, dois desses shows foram na boate kiss. Quando questionado se sabia do rebaixamento do teto, ele disse que não tinha essa informação e achava estar seguro ali dentro. Luciano assegura também que jamais teve a informação de que o produto comprado não poderia ser usado em ambiente fechado.
Inicio do fogo
Luciano acendeu o fogo de artifício, passou para o vocalista Marcelo de Jesus que também é réu, e permaneceu no palco. Foi quando viu que a chama tinha atingindo o teto.
Réu conta como saiu da boate
“Fui indo, fui indo e me prendi nos ferros. Não conseguia enxergar. Caí. Não conseguia respirar mais. Aí botei a camiseta no rosto e pedia a Deus: “Me tira daqui!”. Caíram pessoas em cima de mim. Me tiraram. Saí com as calças, a camiseta e sem os calçados. Fui arrastado. Até agora tenho a marca de uma unha, de quem me arrastou” descreveu, em lágrimas. Luciano ainda disse que voltou até a porta e foi ajudar as pessoas a saírem da casa noturna.
A fala de Luciano gerou comoção
“Tenho consciência tranquila que não foi meu ato que tirou a vida desses jovens. Se for pra tirar as dor dos pais, eu tô pronto, me condenem”, afirmou ele.
O réu se recusou a responder os questionamentos do Ministério público, por dizerem que ele era o responsável pelo incêndio.
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