Suspensão da exportação de aves por Filipinas não tem fundamentos técnicos, diz ABPA

A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) disse nesta sexta-feira (14), que ainda não foi informada oficialmente sobre eventual suspensão da importação de carnes de aves brasileiras pelas Filipinas. “Se confirmada, a ABPA apoiará o Ministério da Agricultura na apresentação dos esclarecimentos, já que se trataria de uma decisão sem fundamentação técnico-científica e pende…

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Imagem ilustrativa. (Foto: reprodução/Agência Brasil)
Imagem ilustrativa. (Foto: reprodução/Agência Brasil)

A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) disse nesta sexta-feira (14), que ainda não foi informada oficialmente sobre eventual suspensão da importação de carnes de aves brasileiras pelas Filipinas. “Se confirmada, a ABPA apoiará o Ministério da Agricultura na apresentação dos esclarecimentos, já que se trataria de uma decisão sem fundamentação técnico-científica e pendente de esclarecimentos e demonstrações”, afirmou a ABPA em nota encaminhada ao Broadcast Agro.

Mais cedo, o Departamento de Agricultura das Filipinas informou a suspensão temporária das importações de aves do Brasil, após a China ter afirmado que detectou traços do coronavírus em carga de asas de frango congeladas vinda do Brasil. “Com os relatórios recentes da China e em conformidade com a Lei de Segurança Alimentar do país para regulamentar os operadores de empresas de alimentos e proteger os consumidores filipinos, a proibição temporária da importação de carne de frango é imposta”, disse o Departamento de Agricultura das Filipinas em um comunicado.

A ABPA destacou que “não há evidências científicas” de que a carne seja transmissora do coronavírus, citando a OMS (Organização Mundial da Saúde), a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). “Ao mesmo tempo, o setor exportador brasileiro reitera que todas as medidas para proteção dos trabalhadores e a garantia da inocuidade dos produtos foram adotadas e aprimoradas ao longo dos últimos meses, desde o início da pandemia global”, acrescentou a entidade.

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