STJ manda investigar vazamento de operação que pegou Witzel

O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), solicitou ao Ministério Público Federal, na manhã desta quarta-feira, 27, a apuração sobre o suposto vazamento de diligências de busca e apreensão realizadas ontem no Rio de Janeiro em ação que tem entre seus investigados o governador do Estado, Wilson Witzel. Segundo o ministro, caso […]

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O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), solicitou ao Ministério Público Federal, na manhã desta quarta-feira, 27, a apuração sobre o suposto vazamento de diligências de busca e apreensão realizadas ontem no Rio de Janeiro em ação que tem entre seus investigados o governador do Estado, Wilson Witzel.

Segundo o ministro, caso seja confirmado o vazamento, será necessário responsabilizar penalmente o autor da conduta ilícita, como forma de não prejudicar a integridade das instituições.

A Operação Placebo, que incluiu busca e apreensão em endereços ligados ao governo fluminense, como o Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Witzel, o Palácio da Guanabara, sede do Executivo do Rio, e ainda na casa em que o mandatário do Rio morava antes de assumir o governo, tem origem em investigação que apura desvios de recursos para atender emergência da covid-19 no Estado – e foi comemorada no Palácio do Planalto e vista como um “troco” ao adversário político do presidente.

A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP), em entrevista à Rádio Gaúcha, indicou, na segunda-feira, que a PF estava prestes a deflagrar operações para investigar irregularidades cometidas por governadores durante a pandemia. “A gente já teve algumas operações da Polícia Federal que estavam ali, na agulha, para sair, mas não saíam. E a gente deve ter, nos próximos meses, o que a gente vai chamar, talvez, de Covidão ou de não sei qual vai ser o nome que eles vão dar mas já tem alguns governadores sendo investigados pela Polícia Federal”, disse a parlamentar.

Witzel classificou a operação como um ato de perseguição política do presidente Jair Bolsonaro por meio da Polícia Federal.

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