Ronaldinho é réu em esquema de pirâmide financeira e estaria devendo R$ 300 milhões

O ex-jogador de futebol, Ronaldinho Gaúcho, é réu em um esquema de pirâmide financeira em que existe uma ação coletiva que pede R$ 300 milhões por danos morais e matérias. Ronaldinho foi preso nesta quarta-feira (4), no Paraguai com passaportes falsos. A ação é movida pelo Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações […]

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O ex-jogador de futebol, Ronaldinho Gaúcho, é réu em um esquema de pirâmide financeira em que existe uma ação coletiva que pede R$ 300 milhões por danos morais e matérias. Ronaldinho foi preso nesta quarta-feira (4), no Paraguai com passaportes falsos.

A ação é movida pelo Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo) de Goiás. 150 pessoas teriam sido lesadas pelo bloqueio das contas da empresa, 18kRonaldinho. As vítimas moram em vários estados brasileiros e no exterior. Estimam-se prejuízos de R$ 1 mil a R$ 500 mil, segundo o Extra.

Os diretores da empresa do ex-jogador também são réus. Eles eram os responsáveis por prospectar novos clientes no país. Ronaldinho seria o garoto-propaganda. Ele aparecia em vídeos e ações promocionais da empresa.

Em outubro do ano passado, após vir à tona que o Ministério Público Federal investigava a empresa por suspeita de pirâmide financeira, Ronaldinho se desligou da 18k e disse que sua imagem estava sendo usada sem consentimento. Esta passou a se chamar 18k World. A prática é considerada crime contra a economia popular.

Logo após o desligamento de Ronaldinho da empresa, os clientes informaram que não conseguiram mais retirar o dinheiro investido. A empresa prometia rendimentos de até 2%, além de prêmios variados de acordo com a cota obtida. Marcelo Lara Marcelino, CEO da empresa, afirmou que a empresa foi vítima de uma fraude, e por isso teria bloqueado os saques de sua plataforma.

Nesta quarta (4), o ex-jogador foi preso no Paraguai com passaportes falsos. Ele e seu irmão prestaram depoimento, na sede de Promotoria Contra Crime Organizado. Ele teria culpado o empresário pelos documentos falsos.

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