Com as notícias da volta dos bailes funk em comunidades do no último fim de semana, Wallace Pereira presidente da Associação de Moradores da Rocinha negociou com os organizadores das festas na comunidade para evitar o aumento de casos de coronavírus () que contabilizou até a segunda-feira (8), 58 mortes e 260 casos da doença.

De acordo com o site Extra, Wallace afirmou que conversou com os organizadores e alertou que eventos de grande público seriam ruins para todos.

Conforme levantamento do Voz da Comunidade, na semana que os bailes voltaram a acontecer as favelas cariocas registravam 118 mortes por covid-19, após a volta dos eventos o número de mortes subiu para 372 até o domingo (7).

Mas, apesar dos números e da proibição de eventos com aglomeração, no fim de semana postagens nas mostravam que os bailes voltavam com força total em locais como Chapadão e Vila Aliança.

“Percebemos uma paralisação dos bailes nos últimos dois meses e meio. Não sei quais voltaram, mas vi comentários no . Isso nos preocupa bastante porque o vírus continua circulando, ainda mais em lugar com aglomeração de pessoas sem máscara”, diz René Silva, idealizador do Voz das Comunidades.

Outra preocupação de René é com os possíveis reflexos nas favelas do afrouxamento das medidas de isolamento. “O número de óbitos tem crescido em várias favelas e, a cada dia, mais rápido. E sabemos que o número é bem maior, pois divulgamos os casos confirmados e a que temos acesso através das clínicas das famílias”, disse.

Ainda conforme o Extra, na Rocinha, mesmo sem os bailes, ainda há dificuldade de manter o isolamento social. Segundo a conselheira distrital de saúde Maria Edileuza Braga, o desrespeito a quarentena é um dos principais problemas da comunidade, onde quase todos os estabelecimentos estão funcionando normalmente. “