Palhaço mais velho do Brasil morre aos 77 anos vítima de coronavírus

O palhaço Chumbrega, considerado o mais antigo do Brasil, morreu em Jundiaí, interior de São Paulo, vítima do novo coronavírus. Aos 77 anos, Athos Silva Miranda se apresentava no Circo Di Napoli e chegou a ficar intubado em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). “Chumbrega”, como era conhecido, deu entrada no Hospital das Clínicas de […]

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O palhaço Chumbrega, considerado o mais antigo do Brasil, morreu em Jundiaí, interior de São Paulo, vítima do novo coronavírus. Aos 77 anos, Athos Silva Miranda se apresentava no Circo Di Napoli e chegou a ficar intubado em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

“Chumbrega”, como era conhecido, deu entrada no Hospital das Clínicas de Jundiaí (SP) no dia 17 de julho. A partir daí, teve sucessivos quadros de instabilidade durante o tratamento contra o novo coronavírus. Ele foi transferido para o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo devido a necessidade de internação em uma UTI. Chumbrega conseguiu se recuperar, mas sofreu uma inflamação nos rins e não resistiu.

Nascido no ano de 1943, em Birigui (SP), Athos era considerado o artista circense mais velho em atividade, e atuava no Circo Di Napoli até a paralização dos espetáculos, em Campo Limpo Paulista (SP), devido a pandemia. Ele fazia dupla com o filho, o Palhaço Pankeka.

Em nota no Facebook, lamentando a perda, o Circo classificou Athos como “uma pessoa que distribuía conselho e sabedoria à todos” e relatou que a equipe sentirá saudade. “Lembre-se Chumbrega, de onde estiver, você marcou história, deixará muitas saudades e amamos muito você!”.

Athos trabalhou nos circos Di Roma, Spacial, Charles Barry, Beto Carrero, Marcos Frota e Stankowich, que é considerado o mais antigo do Brasil. Ele foi enterrado no Cemitério Bosque da Saudade, em Campo Limpo Paulista.

(Com informações do portal de notícias Meia Hora)

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