Maioria apoia uso obrigatório de máscara em locais públicos, aponta pesquisa

Ibope ouviu 2.626 brasileiros das classes A, B e C

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Pesquisa realizada pelo instituto Ibope Inteligência e divulgada nesta terça-feira (8) apontou que 83% dos brasileiros das classes A, B e C apoiam a obrigatoriedade do uso de máscaras para minimizar o avanço da pandemia de Covid-19.

O levantamento foi encomendado pelo jornal O Globo. A questão apresentada aos 2.626 entrevistados foi: “As pessoas têm o dever de respeitar os protocolos de segurança, como o uso de máscaras em locais públicos.”

72% disseram concordar totalmente, 11% parcialmente, 10% afirmaram não concordar nem discordar e 3% não souberam responder. 2% disseram discordar totalmente e outros 2% discordam parcialmente.

Considerando apenas as mulheres, 75% disseram concordar com o uso de máscara e outros protocolos. Já entre os homens, o percentual cai para 68%.

Nas regiões Centro-Oeste e Norte, as medidas receberam o apoio de 62% dos entrevistados. Nas outras regiões, o apoio é um pouco maior (66% no Nordeste, 75% no Sudeste e 80% no Su 

No Sul e no Sudeste, as medidas são apoiadas por 80 e 75% da população, respectivamente. Nas outras regiões, o apoio é um pouco menor 62% no Norte e Centro-Oeste).

Outras questões relacionadas à pandemia foram incluídas na pesquisa, segundo o portal G1.

Para 71% dos entrevistados, a Covid-19 teve um impacto pior do que se esperava no Brasil, com a culpa atribuída à própria população (38%) e ao presidente da República Jair Bolsonaro (33%).

A maioria dos entrevistados acredita que a epidemia vai ter influência nos resultados das eleições municipais (59%) e que os cientistas passarão a ser mais valorizados pela população em geral (58%).

Para 72% dos entrevistados, o retorno dos estudantes às aulas presenciais só deve acontecer quando existir uma vacina eficaz contra o coronavírus.

O Ibope também perguntou o espectro ideológico dos entrevistados. Os indivíduos situados à esquerda demonstraram maior apoio à exigência das medidas de proteção contra o coronavírus (91%) do que os que se descreviam como de direita (78%).

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