Informação sobre corpos com coronavírus em funerária de BH é inverídica, diz PM

Autoridades investigam a veracidade da denúncia que consta em um boletim de ocorrência que se espalhou pela internet nesta segunda-feira (23). No documento, cuja veracidade de registro, mas não de texto, foi confirmada pela Polícia Militar (PM), há o relato da “chegada de dezenas de corpos” em uma funerária do Bairro Nova Gameleira, Região Oeste […]

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Autoridades investigam a veracidade da denúncia que consta em um boletim de ocorrência que se espalhou pela internet nesta segunda-feira (23). No documento, cuja veracidade de registro, mas não de texto, foi confirmada pela Polícia Militar (PM), há o relato da “chegada de dezenas de corpos” em uma funerária do Bairro Nova Gameleira, Região Oeste de Belo Horizonte, em um curto intervalo de tempo. As informações são do Jornal Estado de Minas.

Segundo as pessoas ouvidas pela PM, os mortos teriam diagnóstico de problemas respiratórios, o que chama a atenção para a pandemia da COVID-19, provocada pelo novo coronavírus. No entanto, segundo a Polícia Militar, pelo menos uma das informações relatadas no BO não é verdadeira. A Secretaria de Estado da Saúde afirma não ter o registro de óbitos em Minas Gerais até o momento.

Segundo o documento, o registro foi feito nesse domingo, dia 22, pouco antes das 22h. Consta no histórico que, durante patrulhamento, militares receberam uma denúncia anônima sobre a chegada de dezenas de corpos a uma funerária do bairro nas 48 horas anteriores, e que a maioria seria de pessoas diagnosticadas com sintomas da COVID-19. Além disso, os corpos estariam sendo analisados por estudantes de tanatologia.

Os policiais foram até o endereço, sendo recebidos pelo gerente. Consta no boletim de ocorrência que ele relatou uma quantidade elevada de corpos no local, acima da rotina, e que a maioria das declarações de óbito listava problemas respiratórios, como “insuficiência respiratória aguda” e pneumonia. O homem teria também conferido os documentos, cujos números são citados na ocorrência.

Os corpos, segundo ele, teriam vindo de municípios da Grande BH, da Região Central e também da capital, um deles, segundo o homem, de um paciente que estava no Hospital da Polícia Militar. Os estudantes citados na denúncia teriam sido liberados.

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