“Foi importante essa sequência de resultados positivos para o setor industrial. Mas para explicar a magnitude de avanço e o espalhamento (entre as atividades), é importante observar a base de comparação depreciada”, observou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
A perda industrial ainda é disseminada entre as categorias de uso ante o patamar pré-pandemia. Os bens de capital estão 15,8% abaixo do patamar de fevereiro, enquanto os bens de consumo duráveis operam 15,2% aquém.
Os bens intermediários estão 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis operam 4,8% abaixo.
“A gente está falando de avanços que romperam uma queda mais intensa do setor industrial, mas que cresceram em cima de algo que tinha perdido muito”, ressaltou André Macedo. “O setor industrial vai precisar de crescimentos em sequência nos próximos meses para que possa se recuperar. Todas as categorias econômicas estão abaixo do patamar que elas operavam em fevereiro último”, concluiu.