Havan passa a vender arroz e feijão para poder abrir na quarentena

A rede de lojas Havan, do empresário Luciano Hang, incluiu em seu portfólio itens da cesta básica, como arroz, feijão, macarrão e óleo de soja, com a intenção conseguir liminares na Justiça para ser incluída na mesma categoria dos supermercados, de acordo com a Folha de S.Paulo. “Estamos nos reinventando, assim como todo o comércio”, […]

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A rede de lojas Havan, do empresário Luciano Hang, incluiu em seu portfólio itens da cesta básica, como arroz, feijão, macarrão e óleo de soja, com a intenção conseguir liminares na Justiça para ser incluída na mesma categoria dos supermercados, de acordo com a Folha de S.Paulo.

“Estamos nos reinventando, assim como todo o comércio”, disse Hang, que é conhecido por seu apoio às políticas do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente vem criticando medidas de isolamento social e a reabertura do comércio desde o início da pandemia.

Só no Estado de São Paulo, onde as regras de isolamento social têm sido mais rigorosas, 20 das 31 lojas da Havan estão abertas, de acordo com a Folha.
Em várias unidades é possível encontrar prateleiras com pacotes de arroz, feijão, macarrão e latas de molho de tomate ao lado de artigos esportivos e equipamentos para camping.

 

A venda de alimentos da cesta básica reforça um argumento que a Havan tem levado a diversos tribunais pelo país: o de que é um hipermercado e não uma loja de departamentos. E, por isso, deve ser considerado serviço essencial.

Em Campo Grande, as duas lojas da rede ainda não estão vendendo produtos da cesta básica, de acordo com funcionários consultados pelo jornal Midiamax. Os únicos alimentos disponíveis são salgadinhos e chocolates.
Em nota, a Havan confirmou que incluiu no seu mix de produtos, há algumas semanas, itens de necessidade básica, como arroz, feijão, macarrão e outros. “A Havan tem no seu Cadastro Nacional de Atividade Econômica (Cnae) a categoria hipermercado, que lhe permite vender qualquer tipo de gênero alimentício. Há muitos anos, a empresa já vendia produtos importados e é uma das maiores vendedoras de chocolates no período da Páscoa”, disse.

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