Especialistas consideram resultados de vacina russa promissores
Os resultados das fases 1 e 2 dos testes da vacina russa contra a Covid-19, foram divulgados nesta sexta-feira (4), na revista científica “The Lancet”, uma das mais importantes do mundo. Após a divulgação, os testes preliminares foram considerados seguros. De acordo com a médica epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin de Vacinas, o […]
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Os resultados das fases 1 e 2 dos testes da vacina russa contra a Covid-19, foram divulgados nesta sexta-feira (4), na revista científica “The Lancet”, uma das mais importantes do mundo. Após a divulgação, os testes preliminares foram considerados seguros.
De acordo com a médica epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin de Vacinas, o grande problema da vacina russa é que a imunização foi aprovada sem os resultados da fase 3, que ainda será realizada, conforme publicado no portal G1.
“Teria sido ótimo se tivessem feito da seguinte maneira – publicado esses resultados e passado para a fase 3. Passar para a vacinação em massa sem fase 3 é desastroso”, avaliou Garrett.
A médica explica que o uso de adenovírus diferentes para “carregar” o vírus faz com que a vacina seja uma espécie de “duas em uma” e considera isso importante porque, como o adenovírus é um vírus comum, usar apenas um deles pode fazer com que ele não seja reconhecido como um ‘invasor” pelo sistema imunológico e por conta disso acabe não respondendo uma resposta forte.
A vacina “dois em um” também é um grande diferencial para a infectologista Rosana Richtmann, do Hospital Emílio Ribas.
“A vacina usa dois vetores virais. Depois de 42 dias de observação, os eventos adversos da vacina foram os esperados: reações leves, febre, cefaleia. O resultado é bastante promissor e era necessário esse tipo de anúncio, visto que as vacinas que estão em fase 3 já tinham publicado seus resultados de fase 1 e 2″, disse ao G1.
O infectologista da Fiocruz e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Julio Croda, também considerou que a vacina tem segurança, após ver a publicação na revista, mesmo confirmando que o produto produz anticorpos e gera uma resposta imune, a amostra ainda é considerada muito limitada
“Estudos prévios mostram que uma imunidade duradoura está mais relacionada à imunidade celular, e não ao anticorpo que circula no sangue. Isso não é um fato novo dessa vacina, mas prova que ela gera essa imunidade celular”, avalia Croda.
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