Escritório de primeira-dama do RJ teria recebido R$ 554 mil que seriam propina para Witzel
O MPF (Ministério Público Federal) afirma que o escritório de advocacia da primeira-dama Helena Witzel, recebeu R$ 554 mil suspeitos de ser propina para o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). Witzel foi afastado do cargo na manhã desta segunda-feira (28). Conforme publicado no portal G1, o escritório recebeu os R$ 554 mil […]
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O MPF (Ministério Público Federal) afirma que o escritório de advocacia da primeira-dama Helena Witzel, recebeu R$ 554 mil suspeitos de ser propina para o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).
Witzel foi afastado do cargo na manhã desta segunda-feira (28). Conforme publicado no portal G1, o escritório recebeu os R$ 554 mil entre 13 de agosto de 2019 a 19 de maio de 2020.
Do valor total, R$ 74 mil foram repassados diretamente para Wilson Witzel. Tanto o governador como sua esposa estão entre denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção na área da saúde.
Segundo o MPF, o escritório de advocacia da primeira-dama foi contratado “para operacionalizar a prática de corrupção e posterior lavagem de capitais”.
A UIF (Unidade de Inteligência Financeira) – antigo Coaf – constatou que dos R$ 554 mil recebidos, R$ 280 mil foram do Hospital Jardim Amália, R$ 112,6 mil da DPAD Serviços Diagnósticos LTDA – ME, R$ 59,3 mil da Cootrab Cooperativa Central de Trabalho, R$ 102,2 mil da Qualiclínicas Gestão e Serviços de Saúde.
Segundo a PGR, em publicação no G1, o governo do Rio de Janeiro formou um esquema de propina para a contratação emergencial e liberação de pagamentos a OSs (Organizações Sociais) que prestam serviços ao governo, especialmente nas áreas de Saúde e Educação.
A primeira-dama Helena Witzel foi alvo de mandado de busca e apreensão no palácio das Laranjeiras, na manhã desta sexta-feira (18). A ação da Polícia Federal (PF), chamada de Tris in Idem, foi deflagrada em decorrência das investigações da Operação Favorito e da Operação Placebo e da delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde.
A defesa de Helena Witzel disse ao G1 que prefere não se posicionar enquanto não tomar conhecimento integral do que justificou essa nova ação de busca e apreensão em que nada foi encontrado. Defesa também afirmou considerar a ação criticável sob todos os aspectos.
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