Deputada Flordelis pôs arsênico na comida do marido e comprou a arma do crime, dizem investigadores
Durante a entrevista coletiva da Operação Lucas 12, investigadores da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmaram que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) foi quem mandou matar o marido, o pastor Anderson do Carmo, e iniciou o plano envenenando-o com doses arsênico e terminou com a execução, feita com uma […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Durante a entrevista coletiva da Operação Lucas 12, investigadores da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmaram que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) foi quem mandou matar o marido, o pastor Anderson do Carmo, e iniciou o plano envenenando-o com doses arsênico e terminou com a execução, feita com uma arma comprada por ela mesma.
O pastor foi morto na porta de casa com 30 tiros. À época, Flordelis havia dito que o marido havia sido vítima de bandidos que queriam assaltá-lo.“O envenenamento foi feito de forma gradual, sucessiva. O arsênico era posto na comida do pastor de forma dissimulada”, dizem os investigadores.
O inquérito, que aponta Flordelis como mandante do crime, concluiu que Anderson foi morto por questões financeiras e poder na família, pois controlava todo o dinheiro do Ministério Flordelis, hoje rebatizado de Comunidade Evangélica Cidade do Fogo. Os investigadores ainda dizem que a deputada planejava a morte do marido desde 2018.
“Flordelis, além de arquitetar todo esse plano, financiou a compra dessa arma, convenceu pessoas a realizar esse crime, avisou sobre a chegada da vítima ao local e tentou ocultar provas. Não resta a menor dúvida de que ela foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime”, afirmou o delegado Allan Duarte.
Embora tenha sido encaminhada à delegacia, aos prantos, Flordelis não pôde ser presa por ter foro privilegiado. O caso deve ser julgado por instâncias superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mais cedo, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, disse à CNN que ela seria expulsa da sigla.
Também foram alvo da Operação Lucas 12 sete filhos do casal: Adriano, André, Carlos, Marzy e Simone e a neta Rayane. Todos apontados como participantes do crime. A Justiça ainda emitiu mandados de prisão contra dois homens que já estavam na cadeia: o filho Flávio, apontado como autor dos disparos, e o ex-PM Marcos. O filho do casal, Lucas, que já tinha sido preso por conseguir a arma, foi denunciado também foi denunciado.
Na delegacia, a defesa da deputada disse a jornalistas que foi surpreendida com as prisões preventivas das cinco filhas da deputada e da neta. “Tomaremos conhecimento do que há de indícios para que essas prisões fossem feitas e para o indiciamento da deputada, já que na primeira fase da investigação, passou longe de qualquer prova que a apontasse como mandante”, afirmou a defesa. “A deputada está muito aborrecida e chateada com tudo que está ocorrendo porque tem com ela a inocência. Jamais foi mandante desse crime bárbaro”, acrescentou.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Motociclista desvia de carro, cai em avenida e morre após outro veículo passar por cima de sua cabeça
Rapaz perdeu o equilíbrio ao desviar de um carro e acabou sendo atingido por outro enquanto estava caído no chão
Rapaz é encaminhado para pronto-socorro após ser esfaqueado na Orla Ferroviária em Campo Grande
Após sofrer o ferimento, vítima caminhou até a esquina da Calógeras com a Maracaju, onde pediu socorro a populares
Jovem de 20 anos é ameaçado após comprar pacote de conteúdo adulto em Campo Grande
Coagido, rapaz atendeu às ameaças do autor, que exigiu dinheiro para não divulgar conversas
Técnica de enfermagem procura polícia para denunciar paciente em Campo Grande
Paciente da Santa Casa chamou enfermeira de “gorda” e ainda ameaçou profissionais: “Vocês não servem pra nada”
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.