Brasil já registrou três óbitos de adolescentes por covid-19

Embora a taxa de letalidade pelo coronavírus seja maior entre os mais velhos, São Paulo e Pernambuco já registraram três mortes de adolescentes. A Secretaria da Saúde de Pernambuco confirmou nesta segunda-feira, 6, a morte de um adolescente de 15 anos pelo novo coronavírus. O jovem é a vítima mais nova registrada em Pernambuco, que […]

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Embora a taxa de letalidade pelo coronavírus seja maior entre os mais velhos, São Paulo e Pernambuco já registraram três mortes de adolescentes. A Secretaria da Saúde de Pernambuco confirmou nesta segunda-feira, 6, a morte de um adolescente de 15 anos pelo novo coronavírus. O jovem é a vítima mais nova registrada em Pernambuco, que já relata 223 diagnósticos confirmados e 30 óbitos por covid-19. Na análise do governo, o Estado caminha para a fase de “aceleração descontrolada” da doença.

Segundo a pasta, o adolescente morava em São Lourenço da Mata, no Grande Recife, e apresentava problemas neurológicos. Ele havia dado entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município apresentando sintomas de febre, tosse e dispneia.

O Estado de São Paulo já tem duas mortes de adolescentes pela covid-19. Os dados são do boletim sobre a situação epidemiológica, disponível no site da Secretaria Estadual da Saúde, e indicam que, do total de 304 mortes, duas foram de pessoas entre 10 e 19 anos de idade.

A primeira morte nesta faixa-etária por covid-19 foi registrada no boletim do dia, e a segunda foi registrada em boletim do dia 4.

Inicialmente, as duas mortes foram registradas como de adolescentes com fatores de risco, mas a partir do dia 5 de abril o boletim começou a mostrar uma delas como não tendo nenhum fator de risco associado.

Procurados, a secretaria paulista e o Ministério da Saúde não deram mais detalhes.

O diretor-presidente da Organização Mundial da Saúde, Tedros Ghebreyesus, já havia advertido sobre o risco para jovens há duas semanas. “Vocês não são invencíveis. Esse vírus pode colocar vocês no hospital por semanas ou até matar.”

Segundo o diretor clínico do grupo Fleury Celso Granato, que foi professor de Infectologia da Unifesp, embora os jovens por vezes se julguem “invulneráveis”, também estão sujeitos a eventuais complicações. “Todos os cuidados sobre os quais falamos desde o início do surto devem valer igualmente para pessoas mais jovens “.

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