Após morte em supermercado, MPT diz que conduta da vítima ‘não justifica agressões’

O MPT (Ministério Público do Trabalho) emitiu uma nota pública sobre a morte de um homem negro em um supermercado de Porto Alegre, nesta quinta-feira (19), véspera do dia da Consciência Negra. No documento, a instituição expõe sua consternação pelos fatos ocorridos. Para evitar mais mortes como a de João Alberto Silva Freitas, o MPT […]

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O MPT (Ministério Público do Trabalho) emitiu uma nota pública sobre a morte de um homem negro em um supermercado de Porto Alegre, nesta quinta-feira (19), véspera do dia da Consciência Negra. No documento, a instituição expõe sua consternação pelos fatos ocorridos.

Para evitar mais mortes como a de João Alberto Silva Freitas, o MPT afirma em nota que é preciso capacitar a força de trabalho do setor de segurança privada e todo o grupo de trabalhadores das empresas para a sensibilização quanto à temática racial.

“Vale lembrar que as empresas tomadoras dos serviços de segurança privada são responsáveis pela fiscalização dos serviços que lhes são prestados e devem exigir a observância aos direitos humanos e do respeito à igualdade e não discriminação igualmente pelas empresas parceiras.”, diz a instituição.

Em nota, afirma que nenhuma conduta por parte da vítima justifica as agressões veiculadas em imagens nas redes sociais e internet. “O episódio demonstra mais uma vez, o viés racista da abordagem da segurança privada em nosso país, que acumula casos de violência reiterados, em que a cor das vítimas é uma constante.”

A nota foi assinada por integrantes da Coordenadoria de Promoção da Igualdade de Oportunidade e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade) e do Grupo de Estudos Racismo e Trabalho do MPT.

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