Anvisa analisa certificação de teste portátil, rápido e mais barato para a Covid-19

Um novo dispositivo portátil que pode realizar que pode realizar testes para detectar a Covid-19 com uma estrutura laboratorial mais simples e barata está em processo de certificação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Esse novo equipamento foi desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e da empresa Visuri, conforme publicado no portal […]

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Um novo dispositivo portátil que pode realizar que pode realizar testes para detectar a Covid-19 com uma estrutura laboratorial mais simples e barata está em processo de certificação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)

Esse novo equipamento foi desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e da empresa Visuri, conforme publicado no portal UOL. Ele poderia reduzir o tempo e os custos para a realização de testes do coronavírus com a segurança semelhante à técnica padrão ouro RT-PCR (teste do cotonete).

O novo dispositivo, chamado de OmniLAMP, utiliza a técnica RT-LAMP e detecta o RNA viral em amostras recolhidas do nariz e da garganta da pessoa que será testada.

As amostrar positivas geram um sinal colorido, que é identificado pelo software do dispositivo, os dados coletados, que serão monitorados por meio de georreferenciamento, serão armazenados na internet e irão permitir a criação de relatórios para o acompanhamento da pandemia.

Os pesquisadores explicam que os resultados do teste poderão ser acessados através de um aplicativo de celular em cerca de 30 minutos, tempo bem menor que outras técnicas, onde o processo dura até 6 horas.

Testes clínicos do equipamento apontaram para uma sensibilidade de 97% e uma especificidade de 100%, o que, segundo a Fiocruz, dá confiabilidade ao resultado.

No aguardo pela certificação da Anvisa, as instituições envolvidas já discutem como ocorrerá a produção dos dispositivos e kits de testes. O OmniLAMP já vinha sendo desenvolvido antes da pandemia, e seria utilizado para identificar casos de dengue, zika e chikungunya. Com a chegada do coronavírus, os cientistas adaptaram o aparelho.

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