Antes de ser nomeado: Decotelli deixa MEC após revelações de falsidades em currículo

O ministro da Educação, Carlos Decotelli, anunciou pedido de demissão nessa terça-feira (30), cinco dias após ser nomeado para o cargo pelo presidente Bolsonaro. Segundo informou a Folha, o agora ex-ministro disse que a demissão foi a maneira encontrada pelo governo para encerrar a crise criada com as falsidades no currículo divulgado por Decotelli, o […]

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O ministro da Educação, Carlos Decotelli, anunciou pedido de demissão nessa terça-feira (30), cinco dias após ser nomeado para o cargo pelo presidente Bolsonaro.

Segundo informou a Folha, o agora ex-ministro disse que a demissão foi a maneira encontrada pelo governo para encerrar a crise criada com as falsidades no currículo divulgado por Decotelli, o terceiro ministro da Educação da gestão Bolsonaro.

Para dirigir o MEC, o mais cotado, por ora, é Anderson Correia, atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). São cogitados também o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, o ex-assessor do Ministério da Educação Sérgio Sant’Ana e o conselheiro do CNE (Conselho Nacional de Educação) Antonio Freitas, que é pró-reitor na FGV e cujo nome aparecia como orientador do doutorado não realizado por Decotelli.

No currículo de Decotelli, constava um doutorado pela Universidade Nacional de Rosario, da Argentina. O reitor da instituição, Franco Bartolacci, negou que ele tenha obtido o título, informação antecipada pela coluna Mônica Bergamo. Há ainda sinais de plágio na sua dissertação de mestrado.

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