Pular para o conteúdo
Brasil

STF retomará julgamento sobre prisão após segunda instância no dia 7

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, confirmou que a Corte vai retomar o julgamento sobre a constitucionalidade da execução provisória de condenações criminais, conhecida como prisão após segunda instância, no dia 7 de novembro. Na quinta-feira (24), o julgamento foi suspenso com placar de 4 votos a 3 a favor da […]
Arquivo -
Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, confirmou que a Corte vai retomar o julgamento sobre a constitucionalidade da execução provisória de condenações criminais, conhecida como prisão após , no dia 7 de novembro.

Na quinta-feira (24), o julgamento foi suspenso com placar de 4 votos a 3 a favor da medida. Faltam os votos dos ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Toffoli e da ministra Cármen Lúcia. A análise da questão ocorre há quatro sessões.

No dia 17 de outubro, a Corte começou a julgar definitivamente três ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs), relatadas pelo ministro Marco Aurélio e protocoladas pela Ordem dos Advogados, pelo PCdoB e pelo antigo PEN, atual Patriota.

O entendimento atual do Supremo permite a prisão após condenação em segunda instância, mesmo que ainda seja possível recorrer a instâncias superiores. No entanto, a OAB e os partidos sustentam que o entendimento é inconstitucional e uma sentença criminal somente pode ser executada após o fim de todos os recursos possíveis, fato que ocorre no STF e não na segunda instância da Justiça, nos tribunais estaduais e federais. Dessa forma, uma pessoa condenada só vai cumprir a pena após decisão definitiva do STF.

A questão foi discutida recentemente pelo Supremo ao menos quatro vezes. Em 2016, quando houve decisões temporárias nas ações que estão sendo julgadas, por 6 votos a 5, a prisão em segunda instância foi autorizada. De 2009 a 2016, prevaleceu o entendimento contrário, de modo que a sentença só poderia ser executada após o Supremo julgar os últimos recursos.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o julgamento terá impacto na situação de 4,8 mil  presos com base na decisão do STF que autorizou a prisão em segunda instância. Os principais condenados na podem ser beneficiados, entre eles, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril do ano passado, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após ter sua condenação por corrupção e lavagem de dinheiro confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), no caso do tríplex do Guarujá (SP), além do ex-ministro e ex-executivos de empreiteiras.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

‘Preparar para governar o Estado’: PT define metas após eleição de nova diretoria em MS

Romancista Augusto César Proença é tema de encontro desta quinta na ASL

Homem que fugiu de delegacia morre em confronto com a polícia em Ponta Porã

Candidato de Lula, Edinho Silva é eleito presidente nacional do PT

Notícias mais lidas agora

Após café premium, MPMS usa mais R$ 1,05 milhão para comprar pó ‘baratinho’

Servidor público federal morre após acidente entre carreta e caminhonete em MS

Após ‘bronca’ e intervenção do STF, MPMS diz que ainda investiga desvios na educação

Médico denuncia vereadora ‘dona de zona’ por quebra de decoro em Dourados

Últimas Notícias

Polícia

Ao buscar namorada, homem leva soco de ex da mulher e aciona a polícia

Caso aconteceu no Bairro Parque do Lageado, na região sul da Capital

Famosos

Ana Castela agradece apoio de fãs após desabafo em show: ‘Aprendendo a lidar’

Cantora desabafou sobre críticas que vem recebendo nas redes sociais

Cotidiano

FCMS alcança meta da PNAB com execução de 60% dos recursos destinados a editais de cultura

Objetivo é chegar a 100% até o final de julho

Polícia

Agiota que se passava por policial para roubar vítimas é preso em Campo Grande

Vítima foi mantida encarcerada em casa pelo criminoso, acompanhado de um comparsa