Índice que mede atividade da economia no Brasil recua em dezembro

O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil fechou o mês de dezembro do ano passado em queda 0,8%, em relação a novembro. Apesar da retração, o indicador fechou dezembro em 115,8 pontos, o terceiro maior registrado ao longo de 2018. O Iace agrega oito componentes econômicos que medem a atividade da economia […]

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O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil fechou o mês de dezembro do ano passado em queda 0,8%, em relação a novembro. Apesar da retração, o indicador fechou dezembro em 115,8 pontos, o terceiro maior registrado ao longo de 2018.

O Iace agrega oito componentes econômicos que medem a atividade da economia no Brasil. A queda de 0,8% reflete a contribuição negativa de cinco dos oito componentes de novembro em comparação com dezembro.

Os dados fazem parte da pesquisa Sondagens e Índices de Confiança Iace e ICCE, divulgados hoje (17), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), em parceria com o The Conference Board (TCB).

O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, que mede as condições econômicas atuais, também fechou em queda, recuando 0,7% em dezembro em comparação com novembro. Neste caso, a queda reflete retração em três dos seis componentes.

Na avaliação do professor e pesquisador da Ibre-FGV Paulo Picchetti, os resultados do Iace e ICCE em dezembro representam oscilações em torno da tendência de recuperação gradual, e não sinais de reversão do ciclo de atividades. “As expectativas positivas com relação à trajetória de retomada continuam condicionadas à aprovação das reformas [econômicas] necessárias”, disse.

Iace

Segundo a pesquisa, cada um dos oito componentes do Iace se mostra individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. “A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados ‘ruídos’, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada”.

O indicador permite uma comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões já cobertos pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, Zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coréia, Espanha e Reino Unido.

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