Governo do Amazonas atualiza número de mortes no massacre em presídios

O governo do Amazonas divulgou nota com informações atualizadas sobre o número de mortes ocorridas no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM 1), no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), todos localizados em Manaus (AM). De acordo com o novo levantamento divulgado hoje […]

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Bruno Kelly/Reuters
Bruno Kelly/Reuters

O governo do Amazonas divulgou nota com informações atualizadas sobre o número de mortes ocorridas no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM 1), no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), todos localizados em Manaus (AM).

De acordo com o novo levantamento divulgado hoje (28) pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas, o total de detentos mortos é 40, sendo 25 no Ipast; quatro no Comparj, cinco CDPM 1; e seis na UPP. Os corpos apresentavam indícios de morte por asfixia.

As mortes ocorrem um dia após 15 detentos do Compaj terem sido assassinados. Ao todo, o número de mortes no sistema prisional diminui para 55. Anteriormente, o órgão havia informado 57.

Monitoramento da inteligência e a intervenção rápida da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), com as forças de segurança pública do estado, evitaram que o número de presos mortos fosse ainda maior, nessa segunda-feira (27).

“Atuamos preventivamente para retirar as pessoas que poderiam ser vitimadas e o fizemos ao longo de todo o dia. O monitoramento da situação do sistema prisional continua sendo feito, com reforço policial nas áreas externas de todo o sistema. As mortes registradas foram por asfixia, e uma pequena parte por uso de estoques”, disse o titular da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), coronel Vinicius Almeida.

Ministério da Justiça

O ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Sergio Moro, em uma postagem na sua conta no Twitter, disse que o ministério vai “disponibilizar vagas nos presídios federais para transferência das lideranças envolvidas nesses massacres”.

Por meio de nota, o MJSP informou que enviará uma Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) para atuar no complexo penitenciário. Segundo o comunicado da pasta, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) aguarda a formalização do pedido, mas já está tomando as providências para o deslocamento da equipe. O governo do Amazonas informou que já oficializou a solicitação de atuação de uma equipe de intervenção prisional para o estado.

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