FHC defende que reforma da Previdência não ‘tire dos mais pobres’ e gera reações

Um comentário do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Twitter sobre a reforma da Previdência neste domingo, 12, gerou reações na rede social. “Ouvi depoimento do economista, que não conheço, Eduardo Moreira, sobre a reforma da Previdência: o ponto dele é correto, tiremos dos que mais ganham, não dos pobres. A reforma é necessária, mas o […]

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(Reprodução/Twitter)
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Um comentário do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Twitter sobre a reforma da Previdência neste domingo, 12, gerou reações na rede social.

“Ouvi depoimento do economista, que não conheço, Eduardo Moreira, sobre a reforma da Previdência: o ponto dele é correto, tiremos dos que mais ganham, não dos pobres. A reforma é necessária, mas o olhar tem que ser tanto fiscal quanto redistributivo. Eis a questão e a dificuldade”, disse FHC.

O ex-presidente se referia ao economista Eduardo Moreira, que participou da comissão especial que discute o projeto da reforma na Câmara na última quinta-feira, 9. Moreira defendeu que a reforma não mexa com os mais pobres e questionou a eficácia do sistema de capitalização tal qual colocado no texto proposto pelo governo.

Em seu discurso na comissão, por exemplo, Moreira sugeriu dar a opção de antecipar a aposentadoria àqueles que ganham até um salário mínimo e já cumpriram os 35 anos de contribuição, se a idade mínima for aprovada.

O secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco Leal, lembrou que já no governo FHC buscava-se um “sistema justo”, que proporcionasse que os ricos contribuíssem mais e se aposentassem na mesma idade dos mais pobres. “Diferente do seu governo, nós vamos conseguir! Não dê palanque aos equivocados”, disse em resposta a FHC, também por meio do Twitter.

No mesmo tom, a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), também respondeu FHC. “Alô, @FHC! Seu governo tentou e fracassou.” E defendeu o projeto do governo, dizendo que a proposta é que os mais ricos e mais pobres se aposentem com a mesma idade e que a contribuição daqueles que ganham menos seja reduzida.

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