Bolsonaro diz que ‘algo está sendo feito errado’ ao analisar barragens

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (25) que “algo está sendo feito errado” a respeito das barragens de rejeitos de mineração. Ele citou que apenas em Minas Gerais há 450 barragens como a que se rompeu e que é necessário tomar medidas emergenciais no esforço de “minimizar mais essa tragédia”. Segundo o presidente, cabe ao […]

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O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (25) que “algo está sendo feito errado” a respeito das barragens de rejeitos de mineração. Ele citou que apenas em Minas Gerais há 450 barragens como a que se rompeu e que é necessário tomar medidas emergenciais no esforço de “minimizar mais essa tragédia”. Segundo o presidente, cabe ao governo federal a fiscalização para buscar “meios para se antecipar ao problema”.

“Vamos tentar diminuir o tamanho do mal que essa barragem, ao se romper, proporciona ao meio ambiente e junto à população. Não quero culpar os outros pelo que está acontecendo, mas algo está sendo feito errado ao longo dos tempos”, disse o presidente em entrevista à Rádio Regional FM.net, de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Bolsonaro disse que os ministros de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque Júnior, Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, irão à região afetada pelo rompimento da barragem da mineradora Vale do Rio Doce.

O presidente citou a tragédia em Mariana, também em Minas Gerais, em 2015, quando 200 pessoas ficaram desalojadas e 19 morreram. Na ocasião, a exemplo do que ocorreu hoje, uma barragem também se rompeu, liberando milhares de toneladas de rejeitos na natureza.

“Acionamos um gabinete de crise aqui em Brasília e ficaremos antenados 24 horas por dia para prestar informações à população, para colhê-las também, de modo que possamos minimizar mais essa tragédia depois da [tragédia] de Mariana. A gente esperava que não tivesse uma outra, até por uma questão daquela servir de alerta, mas infelizmente temos esse problema agora”, disse.

A estimativa mais recente do Corpo dos Bombeiros é que 200 pessoas estão desaparecidas. A estrutura, que pertence à Vale, liberou no meio ambiente um volume ainda desconhecido de rejeitos de mineração.

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