Segóvia vai dar explicações quarta-feira ao ministro Barroso sobre entrevista
Afirmação de Segóvia é uma resposta ao ministro Luís Roberto Barroso
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Afirmação de Segóvia é uma resposta ao ministro Luís Roberto Barroso
Em nota enviada aos servidores da Polícia Federal, o diretor-geral da corporação, Fernando Segóvia, negou que tenha previsto o arquivamento de um inquérito que investiga o presidente Michel Temer, durante entrevista concedida à imprensa nessa sexta-feira (9). No comunicado aos colegas, Segóvia afirma que as investigações contam com “autonomia e isenção” e disse que confia nas equipes da PF.
A afirmação de Segóvia é uma resposta ao ministro Luís Roberto Barroso, que neste sábado (10) determinou a intimação do diretor-geral após as declarações dadas à Agência Reuters e publicadas no portal da empresa jornalística. Na entrevista, o delegado disse que os “indícios são muito frágeis” e sugere que o inquérito “pode até concluir que não houve crime”. De acordo com a assessoria da Polícia Federal, Segóvia “responderá diretamente” a Barroso sobre o assunto na próxima quarta-feira (14).
“Afirmo que, em momento algum, disse à imprensa que o inquérito será arquivado. Reafirmo minha confiança nas equipes que cumprem com independência as mais diversas missões. É meu compromisso na gestão da PF resguardar os princípios republicanos. Asseguro a todos os colegas e à sociedade que estou vigilante com a qualidade das investigações que a Polícia Federal realiza, sempre em respeito ao legado de atuações imparciais que caracterizam a PF ao longo de sua história”, disse Segóvia no comunicado.
O diretor-geral afirma ainda que, na entrevista, disse que o inquérito é conduzido pela equipe “com toda autonomia e isenção”.
Temer é investigado por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro por ter, supostamente, recebido vantagens indevidas de uma empresa para editar o chamado Decreto dos Portos. Na intimação também divulgada neste sábado (10), o ministro Barroso afirma que a investigação não foi concluída e ainda há “diversas diligências pendentes”, e por isso o assunto não deveria ser “objeto de comentários públicos”.
Após o episódio, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) se posicionou contrariamente às declarações. Segundo o presidente da entidade, Luís Boudens, Segóvia “extrapolou” as suas funções ao se manifestar sobre questões internas de uma investigação criminal ainda em andamento.
Além de pedir uma retratação pública por parte do diretor-geral, a Fenapef expressa “sua discordância e preocupação com as declarações atribuídas ao diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, em entrevista concedida à Agência Reuters de Notícia, sobre as investigações envolvendo o atual Presidente da República”.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Rapaz é encaminhado para pronto-socorro após ser esfaqueado na Orla Ferroviária em Campo Grande
Após sofrer o ferimento, vítima caminhou até a esquina da Calógeras com a Maracaju, onde pediu socorro a populares
Jovem de 20 anos é ameaçado após comprar pacote de conteúdo adulto em Campo Grande
Coagido, rapaz atendeu às ameaças do autor, que exigiu dinheiro para não divulgar conversas
Enfermeira procura polícia para denunciar paciente em Campo Grande
Paciente da Santa Casa chamou enfermeira de “gorda” e ainda ameaçou profissionais: “Vocês não servem pra nada”
Golpe do voucher: criminosos usam nome de restaurante para hackear pessoas em Campo Grande
Alerta! Conta falsa no Instagram está se passando por um restaurante de Campo Grande e aplicando golpes em moradores da capital
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.