Novo diretor da PF já comandou agentes na Copa, Olímpiadas foi adido nos EUA
Mudança no comando foi decidida pelo ministro Raul Jungmann
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Mudança no comando foi decidida pelo ministro Raul Jungmann
Apesar de ter pego de surpresa toda a corporação, o novo diretor-geral da Polícia Federal era um dos contatos para assumir a instituição no final de 2017. O delegado Rogério Galloro, há 22 anos na instituição, substitui Fernando Segovia, que era apontado como indicado do ex-senador José Sarney (MDB-AP).
Informações publicadas pelo Jornal O Estado de São Paulo revelam que Galloro trabalhou entre abril de 2011 a junho de 2013 como adido da PF nos Estados Unidos. Antes disso, entre 2007 a 2009, foi o superintendente da instituição em Goiás. O delegado também coordenou os agentes federais durante a Copa do Mundo em 2014 e nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
A demissão de Segovia foi o primeiro ato de impacto do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, à frente do recém criado ministério, que agora incorporou a PF, antes vinculada à pasta da Justiça, comandada por Torquato Jardim.
Galloro era inclusive o nome preferido de Jardim para assumir a PF em 2017, quando Leandro Daiello, o mais longevo superintendente do órgão, deixou a direção-geral. Mas, o trâmite político de Segovia o galgou à cúpula da Polícia.
Ainda segundo o Estadão, Rogério Galloro formou-se em Direito em 1992, possui MBA pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em Gestão de Políticas de Segurança Pública e Especialização pela UnB (Universidade de Brasília) em Relações Internacionais. Ele também é ex-aluno da Universidade de Harvard no Programa Segurança Nacional e Internacional da Harvard Kennedy School.
O novo diretor-geral começou sua carreira na Polícia Federal como delegado em 1995 e atuou em unidades de repressão à drogas, à crimes fazendários e de inteligência policial.
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