Governo estuda dar formação profissional para presos
O governo estuda oferecer cursos de profissionalização para 726 mil homens e mulheres presos condenados pela Justiça. Apenas 12% dos detentos no país têm atividade laboral, segundo dados oficiais. A proposta é que empresas privadas se responsabilizem pela formação técnica de tal maneira que ao deixarem a prisão, os apenados tenham condições de ingressar no mercado […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O governo estuda oferecer cursos de profissionalização para 726 mil homens e mulheres presos condenados pela Justiça. Apenas 12% dos detentos no país têm atividade laboral, segundo dados oficiais. A proposta é que empresas privadas se responsabilizem pela formação técnica de tal maneira que ao deixarem a prisão, os apenados tenham condições de ingressar no mercado de trabalho.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse hoje (10) as empresas serão escolhidas por meio de licitações, com valor acima de R$ 330 mil anuais, e assumirão responsabilidade para contratar e definir atividades profissionalizantes nos presídios. O mesmo deverá valer para egressos do sistema prisional.
Jungmann anunciou também que deverá ser ampliado o sistema de redes de perfis genéticos de criminosos (DNA). Para tanto, devem ser aplicados R$ 10 milhões. De acordo com ele, o objetivo é focar principalmente na violência contra mulher.
“Quando você tem o estupro e tem o DNA você pode passar por 75 mil registros dos bancos e verificar se há material de alguns dos presos para punir o estuprador. Ainda este mês vamos também fazer uma grande ação de combate ao feminicídio”, disse.
Equipamentos e veículos
Jungmann afirmou que o governo vai investir imediatamente na compra de equipamentos e veículos. Segundo ele, serão adquiridos 8 mil veículos, que permitirão a renovação de 23% da frota, estimada em 35 mil carros das polícias do país. Em uma segunda etapa, haverá abertura de licitações para compra de drones, armas e motocicletas.
O ministro ressaltou ainda que serão comprados 120 mil coletes de proteção individual para os policiais ao custo de R$ 220 milhões. “Até hoje tínhamos mais policiais que coletes e agora teremos excedente de coletes”, disse.
Segurança Pública
Após ser questionado sobre os dados de aumento das mortes violentas no ano passado, segundo dados do 12º Anuário de Segurança Pública, Jungmann afirmou que até o início do próximo mês, serão instalados o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e o Conselho Nacional de Segurança Pública, responsável pela condução da política do setor.
O ministro reiterou que: “ Lembro que o anuário reflete 2017 e estamos em 2018, o ano em que foi criado Ministério da Segurança Pública e o Susp”.
De acordo com o anuário, apenas em 2017, o Brasil registrou 63.880 mortes violentas, o maior número de homicídios da história recente do país. Foram assassinadas 175 pessoas por dia, registrando elevação de 2,9% em comparação a 2016.
Notícias mais lidas agora
- Idoso é flagrado estuprando neta dentro de carro por motoentregador em Campo Grande
- Ídolo do futebol brasileiro, Diego Alves participa de bate-bola no Know How Experience em MS
- TJMS derruba liminar que tirou do ar matéria do Midiamax sobre fotógrafo acusado de assédio sexual
- Dupla que roubou comércios em Campo Grande e esfaqueou dono de mercearia é presa em frente a delegacia
Últimas Notícias
Tarcísio admite “peso” de discurso na elevação da violência policial
Fala ocorre em meio a série crescente de denúncias de abuso de poder
Morre Mark Withers, ator de Stranger Things, aos 77 anos
Mark Withers ficou conhecido por atuar em séries de sucesso, como Dinastia e Strangers Things, sucesso da Netflix; saiba detalhes
VÍDEO: Acidente termina com carro pendurado em córrego da Avenida Ernesto Geisel
Motorista do Voyage foi socorrido pelos bombeiros
Última rodada do Brasileirão tem decisão do título, disputa por vaga na Libertadores e briga por permanência na Série A
Todos os jogos ocorrem simultaneamente na tarde deste domingo (8)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.