Empresário mata esposa e filha de 4 anos a facadas e se mata em seguida

Um empresário de 39 anos matou a esposa, uma médica de 33 anos, a filha do casal de quatro anos e depois se matou na madrugada deste sábado (17), em Araguari (MG). Os familiares não entendem o crime e supostamente o homem sofria de depressão e já teria tentado se matar anteriormente. Conforme o G1, […]

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Um empresário de 39 anos matou a esposa, uma médica de 33 anos, a filha do casal de quatro anos e depois se matou na madrugada deste sábado (17), em Araguari (MG). Os familiares não entendem o crime e supostamente o homem sofria de depressão e já teria tentado se matar anteriormente.

Conforme o G1, o crime ocorreu em Araguari, a cerca de 40 Km do local dos sepultamentos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, por volta das 3h45, Marques, de 39 anos, dirigia o carro com a família quando, na Avenida Marechal Rondon, no Centro, bateu contra o muro de uma casa.

Testemunhas disseram que a médica saiu do veículo, e o empresário tentou atropelá-la, chocando novamente com o muro. A mulher fugiu e conseguiu pular o muro de uma casa. Mas o marido desceu do veículo, conseguiu alcançá-la a pé e desferiu 12 facadas pelo corpo dela.

A filha do casal, Valentina Paranhos de Aquino, foi encontrada esfaqueada no banco do carro.

O homem e a criança morreram ao dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Araguari. A mulher morreu no local do crime.

A família morava em Uberlândia (MG) – localizada a cerca de 40 km do local do fato. De acordo com a Santa Casa de Araguari, Mariana era plantonista da ginecologia e obstetrícia da unidade desde janeiro deste ano e estava de plantão na madrugada. Ainda não se sabe a motivação do crime.

Relatos de testemunhas

Segundo a Polícia Militar (PM), testemunhas contaram que o empresário do ramo de alimentos tentou atropelar Mariana, mas ela fugiu e conseguiu pular o muro de uma residência. Ele conseguiu alcançá-la e desferiu 12 facadas pelo corpo da médica.

O estudante Valério Ferreira da Cunha Neto, de 23 anos, era vizinho do local onde ocorreu o crime e presenciou o fato. Ele contou ao G1 que a médica gritou por socorro várias vezes antes de ser assassinada.

“Antes de descer do carro ele já estava brigando com ela, ela conseguiu sair do veículo e gritou socorro várias vezes muito alto. Ele pegou o carro e tentou atropelá-la, mas como ela pulou um muro pequeno de uma casa, ele foi atrás e a matou. O homem estava transtornado, com um sentimento de ódio muito grande, e só vimos que a menininha estava no carro morta quando a PM chegou”, lamentou a testemunha.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), após assassinar a esposa, o homem estava transtornado e, gritando, golpeou a si mesmo com quatro facadas. A menina foi achada na cadeirinha no banco de passageiro do veículo com um golpe de faca no tórax. A suspeita dos militares é que a menina foi a primeira a ser morta.

A faca utilizada nos crimes, de lâmina de 20 centímetros, foi recolhida pela Polícia Civil. O veículo da família foi apreendido e levado ao pátio credenciado ao Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). A perícia técnica da Polícia Civil realizou os trabalhos no local.

Médica era residente na UFU

A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) informou que a médica Mariana Barbosa Paranhos era residente em ginecologia e obstetrícia do Hospital de Clínicas de Uberlândia (HCU/UFU).

Em nota, a universidade lamentou o ocorrido e disse que o velório será na tarde deste sábado (17), a partir das 14h, em Uberlândia, na Funerária Ângelo Cunha situada na Avenida Getúlio Vargas, nº 2042.

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