JBS negocia acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal
Friboi, Seara e Swift fazem parte da marca
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Friboi, Seara e Swift fazem parte da marca
A holding brasileira J&F Participações, proprietária da empresa JBS, iniciou as tratativas com o MPF (Ministério Público Federal) para negociar o fechamento de acordos de leniência e de delação premiada. As informações foram publicadas neste domingo pelo jornal “ Folha de S.Paulo ”. A JBS é proprietária de marcas como Friboi, Seara e Swift.
A JBS foi alvo de diversas operações deflagradas pela Polícia Federal no último ano, com conduções coercitivas, medidas cautelares e afastamento de dirigentes, o que pode prejudicar a atuação da empresa no mercado nacional, dificultando investimentos e até inviabilizando a tomada de crédito em instituições nacionais e internacionais.
De acordo com as informações publicadas pelo jornal, pelo menos duas reuniões já foram realizadas entre representantes da companhia e procuradores do MPF. A empresa já teria, inclusive, feito contato com o advogado Luciano Feldens – especialista em delações premiadas e responsável pelo acordo do tipo feito por Marcelo Odebrecht , ex-presidente da empreiteira que leva o nome de sua família.
Operação Bullish
Nesta semana, a Polícia Federal deflagrou a operação Bullish, cujo objetivo é investigar irregularidades e fraudes em empréstimos concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A proprietária da Friboi teria sido beneficiada com pelo menos R$ 8,1 bilhões em operações irregulares, que teriam sido realizadas entre os anos de 2007 e 2011 – durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT.
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As operações teriam sido feitas pela subsidiária BNDESPar (BNDES Participações S/A), braço do banco voltado para a participação acionária em outras empresas. De acordo com a PF, as transações teriam sido feitas sem as garantias e sem a exigência de prêmio contratualmente previsto, o que teria gerado prejuízos de cerca de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.
Por meio de nota, a empresa refutou as acusações e diz que “sempre pautou seu relacionamento com bancos públicos e privados de maneira profissional e transparente. Todo o investimento do BNDES na companhia foi feito por meio da BNDESPar, seu braço de participações, obedecendo às regras de mercado e dentro de todas as formalidades. Esses investimentos ocorreram sob o crivo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e em consonância com a legislação vigente. Não houve favor algum à empresa”.
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