Em Manaus, presos transferidos causam tumulto em presídio

A cadeia estava desativada desde outubro de 2016 por falta de estrutura

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A cadeia estava desativada desde outubro de 2016 por falta de estrutura

Detentos transferidos para a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, em Manaus, após a chacina no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), provocaram uma confusão na tarde de sexta-feira (6) na unidade. O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, declarou que não houve rebelião, mas os presos fizeram um tumulto para reivindicar mais espaço. A cadeia estava desativada desde outubro de 2016 por falta de estrutura.

“Eles terão um espaço maior hoje. Agora, para ir para o espaço que eles vão ficar pelo tempo que devem ficar, eles têm que deixar os funcionários terminarem a obra”, afirmou, dizendo que os detentos “estavam intimidando as pessoas que trabalham em obras no local”.

Ainda conforme o secretário, foram 286 detentos transferidos para a unidade e devem permanecer lá por cerca de três meses. O local teve policiamento reforçado em possíveis pontos de fuga. Assim como em outros presídios de Manaus, as visitas na unidade estão suspensas. A segurança nas ruas da capital amazonense também foi reforçada, com um efetivo de 700 policias militares que estavam em atividades administrativas ou cedidos para outros órgãos e agora irão atuar na cidade.

Também foi instalada uma central de recebimento de denúncias para otimizar as operações de captura de detentos que fugiram durante as rebeliões no Compaj e no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). Até ontem, 65 dos 184 presos que escaparam das duas unidades prisionais haviam sido recapturados.

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