Preso após desembarcar no país 

Após a prisão de , na manhã desta segunda-feira (30), a família do empresário criou a hashtag #ForçaEikeEstamosComVocê, para desejar força ao empresário e postar mensagens de apoio.Ele foi levado para o presídio de Bangu 9, no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Segundo o site G1, o filho de Eike, Olin Batista postou em sua página na rede social a seguinte mensagem: “Está na hora de passar as coisas a limpo. Estamos com você pai. #ForçaEikeEstamosComVoce”.

A namorada de Thor Batista, outro filho do empresário, também escreveu para o sogro. A modelo Lunara Campos postou uma imagem com o texto “Nada acontece por acaso. Se Deus permitiu, confia!”.

A empresária Flávia Sampaio, esposa de Eike, também usou o seu perfil em uma rede social para postar uma mensagem de apoio ao marido, usando a mesma hashtag  e ainda acrescentou a palavra “Fé”.

 

Empresário foi para presídio na Zona Norte do Rio

O empresário Eike Batista chegou ao presídio Ary Franco, na Zona Norte do Rio, por volta das 11h15 desta segunda-feira. Ele foi preso logo após desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, às 10h. O empresário é suspeito dos crimes de e corrupção ativa.

Eike não tem nível superior, então não poderia ser levado para Bangu 8, mesmo presídio em que está o ex-governador Sérgio Cabral. Segundo dados de dezembro do ano passado, o presídio Ary Franco está superlotado. A unidade, que tem capacidade para 968 presos, atualmente tem 2.129 presos.

“Ele acabou de chegar. A defesa não teve acesso a ele, não conseguimos traçar a linha de defesa então nós vamos aguardar e conversar com o cliente. Até agora, as medidas jurídicas que estamos adotando são no sentido de preservar a integridade física dele. Não posso acrescentar o que será feito agora. Ontem ele deu uma entrevista no sentido que ele disse que passaria a limpo, vai prestar os esclarecimentos necessários. A gente vai definir a linha de defesa em conjunto.”, afirmou o advogado Fernando Martins.

Eike teve a prisão preventiva decretada depois que dois doleiros disseram que ele pagou US$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral, o equivalente a R$ 52 milhões, em propina. A prisão do empresário foi decretada pelo Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal, na operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.