Rompimento de barragem em Mariana contribuiu para destruição da Mata Atlântica, diz estudo

Relatório foi divulgado hoje pelo INPE

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Relatório foi divulgado hoje pelo INPE

Um relatório do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), divulgado nesta quarta-feira (25), afirma que o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, que matou 19 pessoas e causou o maior acidente ecológico da história do Brasil em Mariana, interior de Minas, também foi responsável por destruir parte da Mata Atlântica.

O documento, publicado no Dia Nacional da Mata Atlântica, aponta que cerca de 7.700 hectares de vegetação foram destruídos em Minas Gerais entre 2014 e 2015, e que a principal causa de perda das florestas é a presença de mineradoras, dentre as quais está inclusa a Samarco. Em Mariana, o desmatamento foi de 258 hectares, dos quais 65% foram em decorrência do rompimento da barragem.

De acordo com o jornal Estado de Minas, a Fundação SOS Mata Atlântica entregou há três semanas alguns relatórios sobre o desmatamento na região ao ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, que estava em visita a Minas Gerais. Mapas decorrentes dos estudos mostram o impacto do desastre sobre a Mata Atlântica.

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