Presidente do COI diz que crise política não deve atrapalhar andamento dos Jogos Olímpicos

Em meio a ânimos ‘esquentados’, chama chegou hoje a Brasília

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Em meio a ânimos ‘esquentados’, chama chegou hoje a Brasília

O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, afirmou em uma cerimônia no museu da entidade que não teme a crise política no Brasil, nem a possibilidade de atrapalhação dos jogos devido a protestos.

O revezamento da tocha começou na manhã desta terça-feira (3), quando ela chegou a Brasília.

“Claro que há liberdade de opinião e expressão. Eu estou confiante que os brasileiros irão respeitar a dignidade da chama olímpica e o que ela representa, como a tolerância e não-discriminação. A chama não representa uma opinião política de um lado ou de outro”, declarou Bach, em referência às ondas de protesto e tensão política no país.

Ele ainda disse que vê positivamente o clima de manifestações, mas espera que eles não interfiram no andamento do evento.  

“Dado o grande apoio do povo brasileiro eu penso que os grupos (que clamam por melhorias) devem respeitar a chama. De outra maneira, pode ser contraprodutivo. Estes grupos devem expressar suas opiniões, mas não devem tentar trazer os Jogos para a disputa política do país”, afirma.

Bach esteve no voo que trouxe a chama até Brasília, junto a membros do Comitê Organizador e de uma delegação de atletas brasileiros. Ele disse não haver preocupação entre o grupo.

“Estamos seguindo de perto a situação política, mas com os Jogos estamos muito mais em uma fase operacional do que política. Para nós, o que conta é o grande apoio que os Jogos têm da população. Dentro de todas as disputas políticas, há um projeto que une os brasileiros que são os Jogos Olímpicos”, disse.

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