Votação unânime decidiu postura do partido

O deputado Weverton Rocha (MA), líder do PDT na Câmara, anunciou nesta quarta-feira (13) que o partido não liberou a bancada, que deve votar contra a abertura do processo de impeachment no domingo (17).

O partido, que faz parte da base aliada e ocupa o Ministério das Comunicações com André Figueiredo, decidiu fechar a questão em reunião na noite de terça (12), que contou com 19 deputados pedetistas, o ministro Figueiredo e o presidente do partido, Carlos Lupi.

A decisão foi tomada por unanimidade e apenas um deputado não esteve presente, no caso, Mário Heringer (MG). Ele estava fora de Brasília e não teria conseguido chegar a tempo.

Rocha deixou claro que, apesar de compor a base e de votar contra o afastamento da presidente, o PDT mantém uma postura crítica aos rumos que o governo tem tomado. “Óbvio que o partido tem muitas críticas desde o início do governo, principalmente a área econômica”, afirmou.

Ele classificou o processo como ‘golpe’ e declarou que o partido tem compromisso com a democracia. “Ontem, foi reiterada essa posição de ficaremos do lado da democracia e do lado da Constituição Federal. (…) Não apoiaremos, de forma alguma, esse golpe”.