Manifestantes protestam contra governo Temer em Copacabana
Ato ocorre na mesma semana do impeachment
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Ato ocorre na mesma semana do impeachment
Centenas de pessoas se reuniram hoje (4) para protestar contra o governo do presidente Michel Temer, em frente ao Hotel Copacabana Palace, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O ato ocorre menos de uma semana do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, pelo Senado, que levou seu ex-vice a assumir o governo. Outras manifestacoes populares estão marcadas em varias cidades do pais.
Victor Guimarães, representante do Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST), disse que cresce nas ruas o movimento de resistência, apesar do boicote da mídia. Guimarães acredita que as pessoas estão atentas a retrocessos nas politicas públicas e direitos sociais. Como exemplo, cita a reforma trabalhista, em discussão no governo e o corte no Programa Minha Casa, Minha Vida.
“Na primeira semana de interinidade já suspenderam com uma canetada a contratação de dez mil moradias nos país”, afirmou. “Dez mil familias inteiras tiveram o sonho da moradia interrompido por uma canetada. Até hoje, não chamaram a gente para negociar, eles não conversam”, afirmou, referindo-se à linha do programa que repassava recursos para organizações sociais construirem os prédios e que foi suspensa.
Segundo o representante MTST, o governo anunciou que voltaria atrás, mas não desbloqueou ainda os recursos de menos de 2% do programa nessa modalidade e que não passava pelas mãos de grandes construtoras.
Preocupada com o que chamou de retrocessos na educacao, a jovem Maria Eduarda Luporini, de 16 anos também estava na manifestação. Para ela, os anúncio de reformas, incluindo privatizações e cortes de gastos públicos levará o ensino público ao colapso, principalmente o ensino superior com o qual ela sonha. “Esse governo só vai acentuar os problemas do país, quem mais vai se prejudicar sao os trabalhadores e o pobres”, disse.
Teresinha Martins Sobral, de 83 anos, aposentada, afirmou olhar com desconfiança para o novo governo. “Um governo que chegou aonde está por cima do voto popular não é legítimo”, disse. Ela acompanha a situação política do país e diz que é a mais grave pela qual já passou.
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