Justiça pede a prisão de policiais acusados de torturar jovens

Os policiais  responderem na Justiça Comum 

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Os policiais  responderem na Justiça Comum 

A Polícia Judiciária Militar pediu nesta quinta-feira (7) a prisão preventiva dos oito policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Coroa, Fallet e Fogueteiro, em Santa Teresa, região central do Rio, acusados de tortura a quatro jovens entre 13 e 23 anos, na madrugada do dia 25 de dezembro.

O pedido foi encaminhado pela autoridade da Polícia Judiciária, encarregada do Inquérito Policial Militar que apura envolvimento dos policiais no crime. O inquérito está em andamento na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).

De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, o responsável pelo inquérito vai se reunir com a Promotoria da Auditoria de Justiça Militar para definir as providências. Os policiais que responderem pelo crime na Justiça Comum e na Militar passam por um processo administrativo disciplinar, que julgará a expulsão deles da corporação.

No dia 30 de dezembro de 2015, a Corregedoria Interna da Polícia Militar do Rio de Janeiro determinou a prisão disciplinar desses policiais. Os jovens contaram que voltavam de moto de uma festa no Morro Santo Amaro, no Catete, zona sul, quando foram parados pelos policiais, durante uma blitz. Segundo eles, os agentes praticaram tortura com faca e isqueiro, roubo e humilhação.

Na segunda-feira (28), depois de cumprir prisão administrativa de 72 horas, eles foram soltos e transferidos, para trabalhar no serviço interno em outra unidade da PM.

 

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