Ex-executivos da Andrade Gutierrez são condenados na Lava Jato

Otávio Azevedo e Flávio Barra devem cumprir 18 e 15 anos de prisão

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Otávio Azevedo e Flávio Barra devem cumprir 18 e 15 anos de prisão

Dois executivos do grupo Andrade Gutierrez foram condenados na segunda-feira (19) por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Não cabe mais recurso. Otávio Azevedo, ex-presidente da empresa, deve cumprir 18 anos; Flávio Barra, que presidia o setor de Energia da multinacional, foi condenado a 15 anos.

Eles não devem ir para o presídio, já que fizeram delação premiada. Os executivos devem cumprir suas penas em regime domiciliar fechado, monitorados por meio de tornozeleiras eletrônicas.

Em caso de bom comportamento, a pena de ambos pode ser revertida a regime semiaberto.

Alvo da Operação Radioatividade – desdobramento da Lava Jato –, Azevedo responde por crimes relacionados aos contratos da usina Angra 3, ao lado do almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear. O militar já havia sido condenado na operação.

As investigações apuram um suposto cartel, formado por empreiteiras, que teria atuado nas licitações de serviços de montagem da usina Angra 3. Procurada pela reportagem do Estadão, a assessoria de Azevedo disse que ele não se pronunciará a respeito. Já Barra não foi localizado.
 

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