Defesa de Dilma alega queTemer centralizou doações da campanha

Cheque de R$ 1 milhão foi anexado ao processo

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Cheque de R$ 1 milhão foi anexado ao processo

Um cheque de R$ 1 milhão foi anexado ao processo contra chapa da ex-presidente Dilma Rousseff no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Os advogados de defesa juntaram também documentos que apontam doação da empreiteira Andrade Gutierrez para campanha na conta do então candidato a vice-presidente Michel Temer (PMDB).

Segundo o jornal O Globo, no depoimento dado pelo ex-presidente da empreiteira e delator Otávio Azevedo, o repasse do dinheiro teria sido feito ao diretório nacional do PT e que esse valor foi pago como parte de um acerto de propina de 1% dos contratos da Andrade com o governo federal.

O advogado que representa o PT , Flavio Caetano, apresentou cheque que foi feito em nome de Michel Temer, que depois acabou sendo repassado para a campanha da chapa Dilma-Temer.

Ainda de acordo com o O Globo, o caso denunciado em 2015 pelo PSDB, envolve suposto abuso econômico na campanha e outras denúncias de irregularidades que podem levar à cassação da chapa vencedora das eleições de 2014. Nessa hipótese, o presidente Michel Temer correria o risco de perder o mandato. Até então a alegação de Temer para que a chapa não seja cassada pela Justiça Eleitoral era de que a arrecadação de sua campanha foi feita separada de Dilma.

A defesa de Dilma pediu ao TSE a abertura de investigação de falso testemunho contra Azevedo, que cumpre condenação da Lava Jato em prisão domiciliar.

“Há hoje prova documental de que Otávio Azevedo mentiu à Justiça Eleitoral e que não há nenhum dinheiro de origem ilegal que tenha ido para a campanha presidencial”, disse o advogado da ex-presidente.

Diante da hipótese do surgimento de uma nova versão para o caso, o PSDB pediu uma acareação no próximo dia 17 entre o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio de Azevedo Marques e o tesoureiro da chapa Dilma-Temer, Edinho Silva (PT). O pedido foi deferido pelo TSE.

A defesa de Temer e do PMDB ainda não se manifestou sobre o assunto.

 

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