De atestado médico, servidora emenda feriado e faz tour por Madri
“Tirar fotos todos tiram”, diz servidora para justificar licença
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“Tirar fotos todos tiram”, diz servidora para justificar licença
A coordenadora do Programa de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Patrícia Lima Ferraz, tirou três dias de licença, conjugados com feriado de Finados e o fim de semana para viajar a Madri, para, de acordo com ela, fazer um tratamento de saúde. Ao lado de amigas, no entanto, tirou uma série de fotos em pontos turísticos, o que causou revolta em outros servidores, que denunciaram o caso.
As fotos foram divulgadas por uma das companheiras de viagem em redes sociais com os dizeres: “Férias 2016”, “Soltas em Madri”. De volta ao Brasil, a servidora mantém afirmação de que teria viajado por questões medicas. “Tirar fotos todos tiram. Isso não altera em nada minha licença”, disse Patrícia em entrevista por telefone dada ao jornal Estado de S.Paulo.
A viagem, segundo apurado pelo Estado, foi feita no dia 1 de novembro à noite, depois do dia de trabalho. O retorno ao Ministério ocorreu na terça seguinte, dia 8. Integrantes do Ministério da Saúde ouvidos pelo Estado afirmaram que a viagem por motivos de saúde não foi comunicada à equipe, o que teria provocado transtorno para o andamento dos trabalhos. “O programa conta com técnicos de qualidade. Eles podem perfeitamente desempenhar as funções necessárias”, disse Patrícia. Ela atribuiu as queixas a pessoas contrárias a sua gestão, iniciada há dois meses.
Patrícia é ligada ao PSC do Amapá. Procurado, o Ministério da Saúde afirmou que Patrícia custeou sua viagem. Não informou qual a natureza do tratamento realizado, se o pedido de licença médica foi apresentado por médico brasileiro ou formado no Exterior nem mesmo se o pedido foi homologado pelo Ministério da Saúde. A nota informa que a coordenadora pediu licença para tratamento médico fora do país, custeado com recursos próprios. “Trata-se de uma questão particular que foge totalmente de sua atuação no Ministério da Saúde”, completa a nota.
Em Mato Grosso do Sul, caso semelhante ocorreu envolvendo uma servidora de Dourados, virou alvo de uma ação civil pública proposta pelo MPE-MS(Ministério Público Estadual). A servidora teria deixado de comparecer ao trabalho no Núcleo Regional da Secretaria de Estado de Saúde em várias ocasiões entre maio de 2012 e agosto de 2014, mas assinou normalmente a folha de frequência. Fotos publicadas também apontam as viagens feitas nesse mesmo período.
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