Conselho de Ética aprova parecer favorável à cassação de Cunha
Agora relatório será votado em plenário
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Agora relatório será votado em plenário
Por 11 votos a 9, o Conselho de Ética aprovou relatório pela cassação do deputado federal e presidente da Câmara Federal afastado, Eduardo Cunha (PMDB). A alegação é de quebra de decoro parlamentar. O processo tramita desde outubro do ano passado, sendo o mais longa da história da comissão. Entre os votos decisivos está o de Tia Eron (PRB-BA) que se envolveu em polêmica por não ter revelado seu posicionamento até então.
Cunha é acusado de esconder patrimônio e informações relevantes à Câmara, além de supostamente ter mentido à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras, em março de 2015, quando disse não possuir contas no exterior. Agora o relatório vai à plenário e caberá aos deputados decidir o destino do peemedebista.
Sessão – Antes disso o relator do processo, deputado federal Marcos Rogério (DEM-RO), informou que não havia como concordar com o voto em separado apresentado pelo deputado José Carlos Bacelar (PTN-BA), que pedia a suspensão do mandato de Cunha por 90 dias. Ele manteve na íntegra o relatório apresentado no qual foi favorável à cassação de Cunha.
“Em termos técnicos, os trustes criados são empresas de papel, de laranjas de luxo, que nada afasta o deputado de se utilizar de engenharia financeira e dissimular recebimento de propina. Creio que a única sanção aplicável é a perda do mandado”, disse.
Já o advogado de defesa, Marcelo Nobre, afirmou que as 90 páginas do relatório de Marcos Rogério não apresenta provas. “Eu não preciso de 90 páginas, preciso de uma linha: cadê o número da conta, do nome do banco e em nome dele. Cadê a conta?”, enfatizou.
Durante a sessão, o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), chegou a ameaçar suspender a reunião do colegiado. O deputado Wladimir Costa (SD-PA) discursava em defesa presidente da Casa afastado, quando disse que no “PT só tem bandido”.
Assim começou um bate-boca entre os parlamentares. Depois da ameaça de Araújo, os ânimos se acalmaram e os deputados voltaram a se manifestar contrário e favoravelmente ao relatório de Marcos Rogério. (Com informações da Câmara Federal)
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