Após nova tentativa de ocupação, servidores protestam em frente Alerj
Choque impediu que entrassem
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Choque impediu que entrassem
Os servidores públicos de diferentes categorias voltaram a protestar contra o pacote de medidas de austeridade do governo na tarde desta quarta-feira (9). Eles se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) . Participavam do ato funcionários de diferentes categorias, entre elas Educação, Saúde, Justiça e Segurança Pública.
O grupo de manifestantes tentou entrar novamente no prédio, que foi ocupado e sofreu danos nesta terça-feira (8), mas foram impedidos por policiais do Batalhão de Choque da PM. Segundo pessoas que participavam do ato, pelo menos um manifestante acabou preso dentro do Palácio Tiradentes, sede da Assembleia.
Os servidores, então, se concentraram na frente do Palácio e começaram a gritar em coro para que um suposto preso fosse liberado: “Diogo, Diogo, Diogo”.
A confusão começou depois que o grupo foi informado que seria recebido pelo presidente da Casa, o deputado Jorge Picciani (PMDB). Os policiais usaram bombas de efeito moral e spray de pimenta. Antes, o protesto tinha ocupado a Rua Primeiro de Março, mas não houve qualquer tumulto.
Picciani acabou deixando a Assembleia. Ainda de acordo com a emissora, houve relatos de que o cheiro de gás lacrimogêneo chegou ao plenário. O comércio nos arredores fechou as portas.
Vários manifestantes vestiam camisas pretas com os dizeres “Luto pelo Rio” e exibiam placas com textos como “Pagar no 10º dia útil é castigar o servidor”.O grupo cantava ainda “Servidor na rua, Pezão a culpa é sua”.
Durante o protesto, Jorge Picciani dava entrevista coletiva dentro da Casa, na qual dizia que a “força bruta” não iria impedir as discussões sobre o pacote.
O presidente do Degase (Sindicato dos Servidores do Departamento Geral de Ações Sócio-Educativas), João Luiz Pereira Rodrigues, disse que discorda dos projetos de lei que foram sugeridos pelo governo. De acordo com ele, a crise financeira foi produzida pelo próprio governo e a população não pode pagar por isso.
“A crise não pode ser seletiva. A população pagar e os empresários não perderem nada? Não existe crise para os empresários? Apenas para servidores e população? Outra coisa, por que não se enxugou de forma maior a questão das secretarias e cargos comissionados? Por exemplo, as OSs hoje são o ralo do dinheiro público. Por que não se cortou das OSs? Essa é uma política do governo [Sérgio] Cabral. Em resumo, é uma crise produzida pelo governo do estado e quem vai pagar hoje são os servidores e a população”, afirmou Rodrigues.
Invasão na terça
Na terça-feira, em sua maioria, servidores, em sua maioria de órgãos relacionados à Segurança Pública, também protestaram no mesmo local. A assembleia acabou sendo invadida por um grupo, que ocupou o plenário, galerias e a mesa da presidência. Durante a invasão, houve depredação de alguns setores.
Ainda não há um balanço do custo do que foi quebrado, mas a perícia foi realizada pela polícia civil ainda na terça. Alguns estofados foram rasgados, cadeiras e vidros foram quebrados no plenário. Na sala da vice presidência, o local mais afetado, computadores foram retirados do local enquanto funcionárias realizavam a limpeza. Portas foram arrancadas e até um televisor foi quebrado.
Maioria das medidas do pacote depende da Alerj
A maioria das medidas anunciadas pelo governo do Rio de Janeiro para equilibrar as contas públicas depende da aprovação do Legislativo. Ao todo, foram enviados à Assembleia Legislativa do estado 22 projetos de lei por parte do Executivo, entre eles os polêmicos textos que sugerem o aumento do desconto previdenciário de 11% para 14% e a contribuição para aposentados isentos (que recebem menos de R$ 5.189) e terão desconto de 30% do salário.
Justiça suspende uma das medidas do pacote antes mesmo da discussão
Antes mesmo do pacote começar a ser discutido na Alerj, a Justiça do Rio de Janeiro concedeu, uma decisão liminar que suspende a tramitação de projeto de lei relativo a cobrança de alíquota extra de contribuição previdenciária para os servidores do estado. A decisão judicial foi requerida pelo deputado estadual Luiz Paulo (PSDB) e concedida pelo desembargador Custodio de Barros Tostes.
No despacho, o magistrado leva em conta a possibilidade de os valores descontados dos servidores e inativos seja utilizado para comprar comida. O estado afirmou que vai recorrer.
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