Após mais um dia de protestos na Alerj, deputados debatem pacote de medidas
Com 62 parlamentares presentes
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Com 62 parlamentares presentes
Após mais um dia de protestos do lado de fora da Alerj, no Centro, deputados do Rio discutiam no fim da tarde desta quarta-feira (16) dois dos projetos propostos pelo Executivo. Manifestação do lado de fora da Alerj teve cinco feridos (quatro homens do Batalhão de Choque e um bombeiro), segundo informação da GloboNews.
Entre os projetos analisados, um deles propõe a redução salarial de governador, secretário e subsecretários em 30%. O outro projeto de lei reduz de 40 para 15 salários mínimos o que é considerado “pagamento de pequeno valor”.
Além disso, as dívidas do Estado com fornecedores ou pessoas podem ser pagas em precatórios. A sessão começou às 15h07, quando 62 dos 70 deputados estaduais do Rio discutiram a crise no plenário da Alerj.
A deputada Enfermeira Rejane (Pc do B) afirmou que a sessão deveria ser suspensa e que Pezão seja chamado à Alerj. Já a deputada Cidinha Campos, no fim de seu pronunciamento, gritou “Pede as contas, Pezão”. Deputado Waldeck Carneiro (PT) afirmou durante pronunciamento que se sentiu constrangido com a cerca de policiais no local.
O deputado Marcelo Freixo aproveitou falar isenções fiscais dadas pelo governo. “Abra a caixa preta dos benefícios fiscais de empresas”.
Manifestantes começaram a se concentrar em frente à Alerj por volta das 10h. Por volta das 12h, manifestantes derrubaram as grades do local, em um protesto no primeiro dia de votação do pacote de medidas para combater a crise do estado. Para controlar o tumulto, o Batalhão de Choque da Polícia Militar usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. Segundo a Globo News, cinco pessoas ficaram feridas durante o ato (quatro homens do Batalhão de Choque e um bombeiro).
Houve muita correria, mas um grupo continuou resistindo. Às 13h15, uma nova confusão ocorreu e a polícia chegou a jogar gás de pimenta na direção dos manifestantes. Por volta das 13h30, um grupo tentou invadir o prédio da assembleia chegando a derrubar uma parte da segunda barreira de grades que isolam o prédio do Palácio Tiradentes.
Enquanto a sessão acontecia no plenário, servidores se concentraram em frente à Alerj. Depois de quase cinco horas de protesto, um manifestante informou que um grupo conversou com o presidente da Alerj, Jorge Picciani. Ele informou que ficou acertado que, antes da votação de cada projeto, representantes dos sindicatos vão se reunir com os deputados.
Também ficou marcada uma reunião na próxima terça-feira (22) com representantes de sindicatos. Eles devem levar uma pauta de sugestões para o governo. As informações são da Globonews.
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