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“Vou namorar muito”, diz Roberto Jefferson ao deixar prisão

Condenado a mais de sete anos de prisão, Jefferson saiu da prisão e cumprirá pena em regime aberto
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Condenado a mais de sete anos de prisão, Jefferson saiu da prisão e cumprirá pena em regime aberto

Depois de passar 14 meses em regime fechado, o delator do mensalão Roberto Jefferson deixou a prisão no Rio de Janeiro e seguirá para um apartamento na Barra da Tijuca, junto com sua companheira. “Vou namorar, vou namorar muito”, disse ele ao sair da prisão.

Ele conta que não tem queixas do período que passou na prisão. “Não há prisão que seja boa, mas tive total apoio para cuidar da minha saúde”, diz ele, que tem apenas uma parte do intestino. Jefferson diz que evoluiu na prisão. “Evoluí, melhorei, tive tempo de ler e de conhecer o sofrimento das pessoas que passam por isso”.

Nesta sexta-feira (15), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso concedeu autorização para que o ex-deputado passasse a cumprir pena em regime aberto.

Além de condenado a mais de sete anos de prisão,o ex-político foi multado em R$ 740 mil por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

 

Julgamento do Mensalão

O processo do Mensalão é o maior julgado em toda a história do STF. Além do grande impacto político, a complexidade da ação penal vem da própria estrutura do processo. Originalmente com 40 réus, a ação produziu mais de 50 mil páginas e demandou a oitiva de 600 testemunhas. O julgamento durou 53 sessões e consumiu 204 horas de funcionamento do plenário, monopolizando o trabalho do STF no segundo semestre de 2012 – em geral, a Corte leva até quatro sessões para julgar casos mais complexos.

Dos 40 réus iniciais, três não chegaram a passar por julgamento. Dos 37 réus que foram julgados, 25 foram condenados e 12 absolvidos. A Corte decidiu que 11 deles devem cumprir a pena em regime inicialmente fechado, 11 em regime semiaberto, um em regime aberto e dois tiveram a pena substituída por medidas restritivas de direito, como pagamento de multa e proibição de exercício de função pública. Ao todo, as condenações somaram 273 anos, três meses e quatro dias de prisão, e as multas superaram R$ 20 milhões em valores ainda não atualizados.

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